@MASTERSTHESIS{ 2022:6816059, title = {CARACTERIZAÇÃO DE ADULTAS COM LOMBALGIA CRÔNICA PRIMÁRIA NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS EM SÃO LUÍS - MA}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4160", abstract = "Introdução: A lombalgia crônica primária (LCP) representa até 90% dos casos de dor lombar. É definida como dor ou desconforto localizado abaixo da margem costal e acima das pregas glúteas inferiores, sem etiologia definida. Objetivo: Caracterizar adultas com LCP não praticantes de exercícios físicos em São Luís, Maranhão. Materiais e Métodos: Critérios de inclusão: mulheres; entre 20 e 50 anos; LCP autorrelatada; sem atividade física regular por no mínimo três meses; sem neuropatias ou fibromialgia. A amostra foi composta por 35 adultas com média de 32,91 anos (desvio padrão ± 7,88). Foram realizadas as seguintes avaliações: a) dados antropométricos (balança, massa corporal e estadiômetro, estatura) e escolaridade; b) escala visual analógica (intensidade da dor); c) escala Tampa (cinesiofobia); d) questionário de Roland Morris (incapacidade funcional); e) goniometria (flexibilidade da coluna lombar e do quadril); f) teste parada da cegonha (equilíbrio estático). Na análise descritiva foram apresentados valores absolutos, média, desvio padrão e distribuição de frequência; na inferencial foi realizada uma matriz de correlação de Spearman entre: idade, IMC, intensidade da dor, cinesiofobia, incapacidade funcional e equilíbrio. Resultados: No IMC (27,61 ± 17,35) a maior parte da amostra foi classificada com peso normal (n = 13), seguido por obesidade grau 1 (11), sobrepeso (8), obesidade grau 2 (2) e grau 3 (1). Na escolaridade a maioria possuía ensino superior (13) e ensino médio completo (12), seguido de ensino superior incompleto (6), ensino médio incompleto (2) e mestrado incompleto (2). Na intensidade da dor (52,71 ± 18,95 milímetros) a maior parte apresentou dor moderada (17), seguida de forte (13) e suave (5). A maioria das mulheres (29) não apresentou incapacidade funcional (9,77 ± 5,02). Na cinesiofobia (38,49 ± 7,52) grande parte apresentou grau moderado (24), seguido de leve (10) e grave (1). Na amplitude de movimento (ADM) de coluna e quadril, todas as voluntárias estavam com as angulações abaixo dos valores de referência: coluna; flexão (8,79 ± 9,04), extensão (24,52 ± 6,78), flexão lateral para direita (25,32 ± 5,51) e esquerda (24,76 ± 5,01); quadril; flexão (59,80 ± 19,85), extensão (7,56 ± 2,54), rotação interna (26,13 ± 7,95) e externa (24,89 ± 8,05). No equilíbrio estático (4,57 ± 5,6 segundos) a maioria foi classificada como iniciante (17), seguida de iniciante avançado (15), intermediário (2) e avançado (1). Houve correlação significante entre cinesiofobia e incapacidade funcional (ρ = 0,60, p < 0,05) e entre IMC e intensidade da dor (ρ = 0,55, p < 0,05). Conclusão: A maioria das mulheres com LCP não praticantes de exercícios físicos: foi classificada com peso normal, seguido por obesidade grau 1 e sobrepeso; possuía ensino superior e ensino médio completo; dor moderada seguida de forte, sem incapacidade funcional, cinesiofobia moderada, equilíbrio em níveis iniciais e flexibilidade da coluna e do quadril abaixo das indicadas. As correlações significantes suportam parte do modelo medo-evitação, em que maior medo do movimento leva a maior incapacidade e podem ressaltar a importância da prática de exercícios físicos para melhora da composição corporal, além de outros efeitos positivos no manejo da LCP.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUACAO EM EDUCAÇÃO FÍSICA}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA/CCBS} }