@MASTERSTHESIS{ 2021:1443933074, title = {Determinação da atividade antitumoral de complexos de cobre (II) associado com fenantrolina e aminoácidos}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4143", abstract = "O câncer é um grupo de doenças multifatoriais oriundas de mutações genéticas provocadas por substâncias químicas, infecções virais, exposição à radiação, doenças inflamatórias resultantes de infecção, doenças autoimunes ou herdadas da linhagem progenitora. Embora os complexos organometálicos a base de platina sejam usados como fármacos de primeira linha no combate ao câncer, eles acarretam uma série de problemas como efeitos colaterais graves, incluindo nefrotoxicidade, neurotoxicidade e ototoxicidade. Nesse sentido, surgem novos estudos com complexos metálicos a base de cobre, esses apresentam uma menor toxicidade, maior espectro de ação e podem ser eficazes contra tumores resistentes ao tratamento padrão com cisplatina. Assim, esse trabalho avaliou a atividade antitumoral in vitro de complexos organometálicos de fenantrolina associado com cobre (II) e aminoácidos, sua interação com moléculas de DNA in silico e realizou predição das suas propriedades farmacocinéticas a partir de estudos in silico. Foram utilizadas linhagens celulares de cânceres humanos HL-60, PC-3 e SNB-19 e a linhagem não tumoral RAW 264.7 (macrófago murino). A citotoxicidade foi avaliada usando o ensaio MTT, após exposição das células aos complexos CuPhG e CuPhS por 72 horas. Em seguida, foi realizado o docking molecular para observar a afinidade com o possível alvo. Por último, foi realizada a predição dos parâmetros farmacocinéticos dos complexos de cobre (II), incluindo parâmetros físico-químicos, perfil farmacocinético (ADME) e toxicidade. A citotoxicidade avaliada pelo método de redução do MTT mostrou que os complexos CuPhG e CuPhS apresentaram atividade citotóxica para todas as linhagens avaliadas. Os resultados de docking molecular dos ligantes CuPhG e CuPhS mostraram que os complexos se intercalam com os sulcos de DNA e apresentam boa afinidade molecular com os alvos. Além disso, a predição farmacocinética indica que os complexos possuem propriedades vantajosas, como menor interação com os citocromos P450 e com as glicoproteínas P. Ambos os complexos mostraram ter atividade antitumoral, contudo o complexo CuPhS se mostrou mais seletivo para as células tumorais quando comparado com o complexo CuPhG.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E TECNOLOGIA}, note = {COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA IMPERATRIZ/CCSST} }