@MASTERSTHESIS{ 2022:1152745491, title = {AVALIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DOS MANGUEZAIS NO ENTORNO DO PARQUE NACIONAL DOS LENÇÓIS MARANHENSES (BRASIL)}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4062", abstract = "Os manguezais dos Lençóis Maranhenses são altamente produtivos e fornecem muitos serviços ecossistêmicos, tais como melhoria da qualidade da água, redução da erosão costeira e apoio das redes alimentares costeiras, bem como, produtos florestais utilizados no desenvolvimento econômico local. Diante disso, a avaliação dos manguezais e sua distribuição, relacionada da dinâmica de dunas que compõem a região, são cruciais para fornecer aos tomadores de decisão as ferramentas necessárias para a elaboração de políticas e estratégias voltadas para o manejo e conservação das florestas de mangue na região do litoral oriental. O objetivo desse trabalho, foi avaliar a distribuição das florestas nos anos de 1985 e 2019 e averiguar os impactos, bem como, a perda, a estabilidade e o ganho dessas florestas de mangue em decorrência da dinâmica dunar na região do entorno dos Lençóis Maranhenses. Nossos resultados revelaram que a cobertura florestal de mangue na área de estudo, apresentou uma redução líquida de 3.72 km2, identificada em (2019 – 1985). Foi identificado ainda, um aumento de duna em torno de 15.34 km2, considerando os dois anos analisados, sendo superior a 100% o aumento de areia sobre a floresta de mangue no entorno dos Lençóis Maranhenses. Uma análise detalhada de ganho, estabilidade e perda de cada classe, mangue e duna, demonstrou áreas de migração de dunas, soterramento e consequente morte do mangue para os anos aqui estudados. A área total de floresta de mangue perdida foi de 8.27 km2 em 1985 para 2019 (8% de perda), com estabilidade significativa de 26.32 km2 de área de mangue (26% de estabilidade). Por outro lado, foi possível observar o surgimento de novas áreas de floresta de mangue, com aproximadamente 3.74 km2 em 1985 para 2019 (4% de ganho). O cálculo do índice de vegetação MMRI (Índice Modular de Reconhecimento de Mangue), permitiu a visualização de outras pequenas faixas de mangue, próximo a região da foz do Rio Preguiças, em áreas não demonstradas ou classificadas pelos dados do Mapbiomas, confirmando a confiabilidade e eficácia dos dados de uso e cobertura da terra Mapbiomas, entorno de 94,80%, de acordo com a literatura. Além disso, constatou-se que o aumento do campo de dunas, que atinge principalmente os povoados de Caburé e Praia do Atins, apresentam maior fragilidade do mangue, com registros das observações em in situ, de espécies em fase de senescência. O aumento da morraria de areia, está diretamente relacionado aos regimes de ventos alísios, que caracterizam a região e que têm deslocado grande parte do sedimento arenoso da costa para o continente, com intensidade maiores registradas no ano de 1985. Assim, medidas que contribuam para a conservação das florestas de mangue da região, tanto com medidas para controle das mudanças climáticas de modo geral e ainda antrópica, terão um reflexo positivo para as florestas de mangue da área de estudo.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA (PPGGEO)}, note = {DEPARTAMENTO DE GEOCIENCIAS/CCH} }