@MASTERSTHESIS{ 2021:790293790, title = {“Pedras, Noites e Poemas”: Mulheres em Luta na Amazônia Maranhense}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4048", abstract = "O objetivo desta pesquisa foi analisar as estratégias construídas por, e entre, mulheres nos processos de lutar por terra e território, na região amazônica, do Estado do Maranhão, a partir das narrativas de mulheres indígenas, sem-terra e quebradeiras de coco babaçu, com propósito de visibilizar suas experiências, tempos e saberes. Tomamos como norteadoras as seguintes questões: Como as mulheres experienciam os processos de lutar por terra e território na Amazônia Maranhense? Quais são as práticas de re-existências construídas por elas nesses processos? No momento atual essas re-existências se direcionam para qual/quais questão/ões? Como metodologia, utilizamos a etnografia e a história oral (PORTELLI, 2016; ALBERTI, 2005) e o uso da entrevista em profundidade, como meio de obtenção das narrativas, além de pesquisa bibliográficas e virtuais. Para compreender o contexto e o lugar da luta dessas mulheres, nos valemos da categoria fronteira, a partir de Martins (2018) e Becker (1988, 2015a e 2015b) em diálogo com as perspectivas decoloniais (QUIJANO, 2005; MIGNOLO, 2003; LUGONES, 2014), sobre a colonialidade e decolonialidade do poder, do ser, e do gênero. Lançamos mão da categoria ponto de vista (COLLINS, 2019) e das formas cotidianas da resistência camponesa (SCOTT, 2002). Levamos em conta a interseccionalidade (AKOTIRENE, 2019) das múltiplas condições de subalternidade experienciadas por essas mulheres. Isso é necessário porque essas categorias, quando abordadas separadamente, não incluem as mulheres. Neste sentido, vimos que as estratégias de luta por terra e território na região Amazônica Maranhense são variadas, e são os corpos femininos que estão à frente dos mais distintos processos, defendendo o direito à terra e à vida de povos e territórios; enfrentando os machismos, as violências, as desigualdades bem como se articulando, internamente e em redes de articulação. Ao lutar por terra e território elas engendram cotidiana e politicamente lutas feministas anticapitalistas, consequentemente antirracistas e antipatriarcais, a partir do mesmo lugar de enunciação e de diferentes lugares de fala.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA - PPGS - Imperatriz}, note = {DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA/CCH} }