@MASTERSTHESIS{ 2022:881830930, title = {Interação lectina-neomicina de Dioclea violacea e seu efeito modulador contra cepas multirresistentes promove a purificação do antibiótico em coluna de lectina imobilizada}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4031", abstract = "A Organização Mundial da Saúde instituiu a resistência bacteriana aos antibióticos como uma das mais importantes ameaças à saúde pública do século XXI, fazendo-se necessário o desenvolvimento de novas estratégias para o uso dos antibióticos, a fim de mitigar as consequências desta problemática. Estudos destacaram uma classe de proteínas que reconhecem e interagem com carboidratos específicos denominadas lectinas, estas, apresentam diversas atividades biológicas, dentre elas destaca-se seu efeito modulador da atividade de antibióticos contra patógenos multirresistentes. A neomicina é um aminoglicosídeo bactericida que inibe a síntese proteica de bactérias Gram-negativas e Gram-positivas. A combinação de lectinas com neomicina pode ser capaz de aumentar o efeito antibacteriano do aminoglicosídeo, assim mostrando ser uma potencial ferramenta biotecnológica. Este estudo teve como objetivo avaliar se a lectina de Dioclea violacea (DVL) tem a capacidade de interagir com a neomicina via domínio de reconhecimento a carboidrato e em modular a atividade antibiótica da neomicina em bactérias multiressistentes. A lectina foi purificada a partir de cromatografia de afinidade e utilizada nos ensaios de inibição da atividade hemaglutinante com neomicina e ensaios antibacterianos. Foram feitos ensaios para avaliar a interações da neomicina-DVL imobilizada em coluna -Sepharose® 4B. O teste de atividade hemaglutinante revelou que a neomicina inibiu a atividade hemaglutinante da DVL com concentração inibitória mínima de 50 mM, indicando que o antibiótico interage com o DVL via domínio de reconhecimento de carboidratos. A DVL imobilizada em Sepharose® 4B ativado por brometo de cianogênio ligou 41% da neomicina total aplicada à coluna, indicando que a interação DVL-neomicina é eficiente para processos de purificação. A CIM (Concentração Inibitória Mínima) para a atividade antibacteriana obtida para a DVL contra todas as cepas estudadas não foi observada em CIM ≥ 1.024 μg/mL. No entanto, quando DVL foi combinado com neomicina, um aumento significativo na atividade antibiótica foi observado contra Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa. Esses resultados demonstram o primeiro relato de interação lectina-neomicina, indicando que DVL imobilizado tem potencial para isolar neomicina por cromatografia de afinidade. Além disso, a DVL aumentou a atividade antibiótica da neomicina contra cepas multirresistentes (MDR), sugerindo ser um potente adjuvante no tratamento de doenças infecciosas. Palavras-chave:", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS}, note = {DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA/CCBS} }