@MASTERSTHESIS{ 2018:1313984889, title = {Fatores associados à periodontite agressiva em uma população do nordeste brasileiro: um estudo de corte transversal aninhado à coorte RPS}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4010", abstract = "A periodontite agressiva (PA) é uma doença rara associada ao biofilme dental e aos fatores genéticos e imunoinflamatórios do hospedeiro, e pode ser influenciada por fatores sociodemográficos e comportamentais. Entretanto, estudos que investigaram a PA no nordeste brasileiro são escassos na literatura. O objetivo deste trabalho foi estimar a prevalência de PA e os possíveis fatores associados à doença em uma população de adolescentes de São Luís, Maranhão, Brasil. Trata-se de um estudo de corte transversal aninhado à coorte de nascimento Ribeirão Preto, Pelotas, São Luís (RPS), composto por 1570 adolescentes de 18 e 19 anos residentes em São Luís, selecionados por meio de amostragem probabilística que responderam a questionários e foram submetidos a exame clínico periodontal em 6 sítios por dente. Os parâmetros periodontais investigados foram: profundidade clínica de sondagem, perda de inserção clínica, índice de placa visível e índice de sangramento à sondagem. Foram utilizadas frequências absolutas e relativas para descrição da amostra e regressão de Poisson robusta para estimar as associações de interesse nas análises bruta e ajustada. O nível de significância para rejeição da hipótese nula foi de 5% e o intervalo de confiança foi de 95%. A prevalência de PA foi de 13,06%, e 8,34% corresponderam à PA generalizada na amostra. A doença foi mais frequente em adolescentes pardos, de classe econômica média e significativamente maior em homens (64,39%). As médias dos parâmetros periodontais avaliados foram maiores no grupo com PA e os molares foram o grupo de dentes mais afetados (83,41%). A análise de regressão mostrou que o uso infrequente de fio dental (RP 1,16; IC95% 1,04-2,46; p=0,030) ou nunca o utilizar (RP 1,74; IC95% 1,14-2,66; p=0,009), usar colutório com mais frequência (RP 1,81; IC95% 1,02-3,22; p=0,042) e nunca ter ido ao dentista (RP 1,84; IC95% 1,09-3,09; p=0,021) foram positivamente associadas à PA e que a escovação diária (RP 0,30; IC95% 0,15-0,61; p=0,001) teve associação inversa. Variáveis sociodemográficas e de hábitos de vida não foram associados à PA neste estudo. Concluiu-se que a prevalência da PA nesta população foi mais alta que a observada na literatura e que uso do fio dental e de colutório, a escovação diária e a data da última visita ao dentista foram fatores associados à doença.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA II/CCBS} }