@MASTERSTHESIS{ 2020:1948157388, title = {Associação entre baixa densidade mineral óssea e periodontite em adolescentes: um estudo de base populacional.}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4009", abstract = "Introdução: A periodontite é uma doença inflamatória crônica multifatorial associada com biofilme disbiótico e caracterizada pela destruição progressiva dos tecidos de suporte do dente. Algumas condições sistêmicas influenciam o início, progressão ou gravidade da periodontite. Evidências indicam que a baixa densidade mineral óssea (DMO) em homens idosos e em mulheres no período peri e pós-menopausa podem apresentar risco aumentado para perda de tecidos periodontais. Até o momento, não há estudos que avaliem esta associação em adolescentes. Objetivo: Avaliar a associação entre a baixa DMO e periodontite moderada/grave em adolescentes. Métodos: Este é um estudo de base populacional aninhado à terceira fase da coorte de nascimento brasileira RPS (Ribeirão Preto, Pelotas e São Luís) em que foram avaliados 2.152 adolescentes de ambos os sexos, com idade entre 18 e 19 anos, participantes da amostra de São Luís, Maranhão, Brasil. Questionários foram aplicados para obtenção dos dados socioeconômicos. Foram coletados o peso e altura para cálculo do índice de massa corporal (IMC). A variável exposição foi a DMO lombar (L1-L4), obtida por meio da absorciometria de raios-X de dupla energia (DXA). O resultado expresso em Z-score foi utilizado para categorizar a DMO lombar em “normal” (DMO > -2) e “baixa” (DMO ≤ -2), de acordo com recomendações para aferição de DMO em adolescentes. Foi realizado exame clínico periodontal para avaliação do nível de inserção clínica (NIC). A variável desfecho foi a “periodontite moderada/grave”, considerada em adolescentes que apresentaram pelos menos 4 dentes com NIC superior ou igual a 4 mm. Indivíduos que não atingiram esta condição e indivíduos sem periodontite foram classificados “sem periodontite moderada/grave”. Para a análise, foram criados três modelos definidos a partir de um modelo teórico. O modelo 1 fez ajuste para as variáveis socioeconômicas (sexo, escolaridade e renda familiar). O modelo 2 acrescentou ao modelo 1, as variáveis comportamentais (consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo). E o modelo 3 acrescentou ao modelo 2, a variável IMC. Teste qui-quadrado foi utilizado para comparar as co-variáveis nos dois grupos de periodontite. Odds Ratio não-ajustado e ajustado com seus respectivos intervalos de confiança (IC 95%) foram estimados em análise de Regressão Logística para avaliar a associação entre exposição e o desfecho (α=0,05). Resultados: Dos adolescentes avaliados (n= 2.152), 4,69% (n=101) apresentaram baixa densidade mineral óssea lombar e 15,57% (n=335) periodontite moderada/grave. Após ajuste para fatores de confundimento, adolescentes com status de baixa DMO apresentaram 1.77 vezes (modelo 3) mais chances de ter periodontite moderada/grave que adolescentes com status de DMO normal (IC 95% = 1,08 – 2,88, p=0,022). Conclusão: A baixa DMO lombar está associada à periodontite com perda de inserção clínica moderada/grave, sugerindo um envolvimento sistêmico na ocorrência da periodontite em adolescentes.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA II/CCBS} }