@PHDTHESIS{ 2019:759061670, title = {Desenvolvimento de sistemas adesivos autocondicionantes bioativos: caracterização físico-química, análise da interface de união e bioatividade}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/4007", abstract = "Objetivo: Desenvolver e avaliar propriedades físico-químicas, mecânicas e biológicas de sistemas adesivos autocondicionantes experimentais contendo micropartículas de diferentes vidros bioativos (45S5 e um vidro experimental à base de nióbio - NbG). Materiais e métodos: Os vidros 45S5 e NbG foram moídos a seco, em um moinho do tipo planetário, para obtenção de micropartículas com tamanho aproximado de 5 µm. Foram desenvolvidos sistemas adesivos autocondicionantes experimentais de dois passos contendo 5%, 10% e 20% (em peso) dos dois vidros bioativos. As micropartículas bioativas foram acrescentadas na porção hidrofóbica (bond) dos materiais. Além disso, um adesivo experimental sem partículas (controle experimental) e o sistema adesivo Clearfil SE Bond (controle comercial) também foram utilizados. Amostras do adesivo (bond) foram confeccionadas e os materiais foram avaliados quanto ao grau de conversão, resistência coesiva, amolecimento em solvente, radiopacidade, sorção e solubilidade, mudança de pH e liberação iônica. Quarenta e oito terceiros molares humanos foram selecionados, preparados e restaurados com os sistemas adesivos para avaliação da resistência de união à microtração e nanoinfiltração após dois períodos de armazenamento: 24 horas e um ano. A bioatividade foi avaliada após imersão de amostras dos adesivos por 28 dias em solução de fluido corporal simulado (SBF). A superfície dessas amostras foi analisada através de Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV), Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR/ATR) e Difração de Raios-X (DRX) para identificação e caracterização de precipitados bioativos. Os dados foram submetidos aos testes ANOVA, pós-teste de Holm Sidak (α=0,05) e estatística descritiva. Resultados: Após a moagem, as micropartículas de 45S5 e NbG apresentaram tamanho médio aproximado de 4 e 3,3 µm, respectivamente. A adição dos dois vidros bioativos não influenciou negativamente o grau de conversão, resistência coesiva e o amolecimento em solvente dos adesivos. O sistema adesivo contendo 20% de NbG apresentou os maiores valores de radiopacidade dentre os materiais avaliados. A incorporação de 45S5 aumentou significativamente os valores de sorção e solubilidade dos sistemas adesivos, alcalinizou o pH das soluções e permitiu a liberação de grandes quantidades de íons cálcio, em todas as concentrações. Por outro lado, a inclusão de NbG não influenciou nos valores de sorção e solubilidade dos adesivos e pH das soluções, com a liberação de pequenas quantidades de íons fósforo, independentemente da concentração. Após um ano de armazenamento, os adesivos contendo vidros bioativos foram capazes de manter os valores de resistência de união e nanoinfiltração estáveis, nas três concentrações avaliadas. Após 28 dias de imersão em SBF, os grupos contendo 45SS, em todas as concentrações, foram capazes de apresentar bioatividade através da precipitação de hidroxiapatita e carbonato de cálcio. Não foi possível observar deposição de precipitados minerais nos grupos contendo NbG. Conclusão: A incorporação de micropartículas de vidros bioativos em sistemas adesivos autocondicionantes é capaz de promover a criação de interfaces mais resistentes à degradação. Além disso, a adição de vidro 45S5 nesses materiais adesivos foi capaz de promover bioatividade através da formação de uma camada superficial de hidroxiapatita.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA II/CCBS} }