@PHDTHESIS{ 2018:706289379, title = {Associação entre fatores psicossociais e duração da gestação na coorte pré-natal brisa}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3982", abstract = "INTRODUÇÃO: A interrupção precoce do período gestacional traz sérios agravos para a criança, suas famílias e toda a sociedade. O Nascimento Pré-termo (NPT) é o maior problema de saúde perinatal, por sua alta morbimortalidade. Identificar as condições que favorecem a ocorrência de NPT é um desafio global. Fatores psicossociais, como violência durante a gestação, estresse, depressão, comportamento de risco e apoio social, têm sido apontados como fatores de risco para o NPT. OBJETIVOS: O primeiro artigo se propôs a verificar a validade do questionário de apoio social Medical Outcomes Study (MOS) e suas características multidimensionais em uma amostra de gestantes utilizando a análise fatorial confirmatória. O segundo artigo teve como objetivo analisar a associação entre fatores psicossociais e a duração da gestação, a partir de um modelo proposto, via modelagem de equações estruturais. MÉTODO: Estudo de coorte realizado em duas cidades brasileiras, São Luís–MA e Ribeirão Preto–SP. A amostra do estudo foi composta por gestantes e seus recém nascidos. Utilizou-se uma amostra de conveniência. A coleta de dados iniciou em fevereiro/2010. Foram critérios de inclusão, gravidez única, ter uma ultrassonografia obstétrica antes da 20ª semana de gestação, não ter ultrapassado a 25ª semana gestacional na ocasião da coleta de dados. A gravidez múltipla foi critério de não inclusão. Os dados foram coletados através de entrevista, exame ginecológico, avaliação odontológica, antropometria e preenchimento de questionário autoaplicado. Na ocasião do nascimento, as mulheres foram entrevistadas novamente. Participaram do estudo 1447 mulheres na cidade de São Luís e 1400 em Ribeirão Preto. RESULTADOS: O primeiro artigo identificou que, em São Luís, o modelo da escala MOS constituído por três dimensões obteve os melhores valores dos índices (RMSA=0.077, CFI=0.977, TLI=0.973, WRMR=1.694). Um modelo idêntico foi verificado em Ribeirão Preto, entretanto, não apresentou bom ajuste (RMSA=0.099, CFI=0.968, TLI=0.963, WRMR=2.015). O segundo artigo mostrou que o modelo teórico proposto apresentou um bom ajuste. Os fatores psicossociais analisados não foram associados à duração da gestação. Os fatores que demostraram um efeito direto na Idade Gestacional (IG) foram o status socioeconômico (EP=-0.153; p=0.006), a idade da gestante (EP=-0.075; p=0.012), o número de consultas pré-natais (EP=0.139; p<0.001) e NPT anterior (EP=-0.451; p<0.001). CONCLUSÃO: O apoio social se mostrou um construto multidimensional de segunda ordem formado pelas dimensões material, afetiva/interação social positiva e emocional/informação. Após utilização de sugestão do índice de modificação, a escala MOS apresentou um ajuste aceitável em São Luís, entretanto, permaneceu ruim em Ribeirão Preto. Os fatores associados à uma menor IG foram, maior status socioeconômico, mulheres mais velhas e histórico positivo de NPT anterior. Gestantes que realizaram um maior número de consultas durante o pré-natal apresentaram associação com maior IG. O conhecimento dos fatores de risco associados ao parto precoce auxilia na identificação das mulheres em situações de vulnerabilidade. Permitindo, portanto, a elaboração de estratégias preventivas para o NPT como, orientação sobre os riscos para as gestantes mais velhas, maior atenção as mulheres com histórico de NPT anterior e a importância do acompanhamento pré-natal adequado.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }