@MASTERSTHESIS{ 2020:1414916883, title = {Alterações maxilofaciais em crianças com síndrome da zika congênita}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3971", abstract = "Considerando a origem embriológica semelhante entre as estruturas maxilofaciais, dentárias e as do tecido nervoso, pelas quais o vírus Zika possui tropismo especial, a Síndrome da Zika Congênita (SZC) pode estar relacionada à presença de alterações orofaciais. A formação dessas estruturas se inicia ainda na vida intrauterina, e suas alterações fornecem pistas sobre o tempo e natureza de fatores pré e pós-natais desencadeantes. Este trabalho objetiva comparar as características orofaciais de crianças com Síndrome da Zika Congênita (SZC) infectadas em diferentes momentos da gestação. Trata-se de um estudo do tipo transversal, entre outubro de 2016 e julho de 2019, no estado do Maranhão, realizado em crianças com SZC, divididas em dois grupos: mães infectadas no 1° Trimestre (n=56), e aquelas infectadas nos 2° e 3° trimestres (n=52). As crianças foram encaminhadas para a Casa de Apoio NINAR. Dados socioeconômicos, de saúde materna e da criança foram obtidos por meio de prontuários e entrevistas. Dados odontológicos foram coletados através da inspeção visual das estruturas orofaciais. A caracterização dos grupos foi realizada através de média, desvio padrão, frequências absoluta e relativa. Para avaliação das diferenças estatísticas realizou- se o teste de qui quadrado. A idade média das crianças infectadas no 1° trimestre foi de 31(±8,8) meses, e as crianças infectadas no 2°/3° trimestre foi de 33 (±7,2) meses. A prevalência de alterações maxilofaciais foi de 7,6 casos/10 crianças, no grupo dos infectados no 1° trimestre, e de 6,9 casos/10 crianças entre os infectados no 2°/3° trimestre. Observou-se dois casos de Fenda Labiopalatina nas crianças infectadas no 1° trimestre. 17,86% e 11,54% das crianças infectadas no 1° e 2°/3° trimestre, respectivamente, apresentaram alguma alteração de Freio Lingual. A alteração dentária mais encontrada foi a Opacidade, em ambos os grupos. Embora não exista diferença significativa com relação ao período de infecção durante a gestação, crianças infectadas no primeiro trimestre apresentaram uma maior prevalência de alterações orofaciais, comparadas àquelas infectadas nos segundo e terceiro trimestre.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }