@MASTERSTHESIS{ 2019:364948498, title = {Estresse térmico e respostas fisiológicas em atletas de jiu-jitsu brasileiro submetidos a lutas simuladas em ambiente quente}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3941", abstract = "Objetivo: Avaliar as respostas termorregulatórias e fisiológicas durante e após lutas simuladas de jiu-jitsu brasileiro em ambiente quente. Materiais e Métodos: Para tanto um estudo descritivo, observacional, foi conduzido com atletas experientes de jiu-jitsu brasileiro adultos do sexo masculino que competem regularmente em competições regionais e nacionais. A amostra foi do tipo não probabilística por conveniência com doze praticantes de 28 ± 3 anos, massa corporal de 84,0 ± 10,0 kg, estatura de 173,0 ± 6,0 cm, índice de massa corporal de 27,6 ± 3,7 Kg/m2 , % gordura de 13,5 ± 4,9, com frequência semanal de treinamento mínima de três dias e uma hora e meia de duração. Os combates ocorreram em ambiente coberto, durante o período noturno, com temperatura ambiente (TA) de 29,3 ± 0,5oC e umidade relativa do ar (URA) de 75,9 ± 1,1%. Os dados de frequência cardíaca, lactato e temperatura interna e de pele foram coletados antes de iniciar as lutas simuladas (basal), imediatamente após o término de cada luta e antes do início da próxima luta. Os dados estão apresentados em forma de média, desvio padrão da média, valores mínimos e máximos. O teste de Shapiro-Wilk foi usado para testar a normalidade dos dados e a homocedasticidade pelo teste de Brown-Forsythe. Comparações do momento basal, durante e pós- protocolo utilizou-se ANOVA one-way e post hoc de Student-Newman-Keuls Method, quando necessário. Foi adotado um P<0,05. Resultados: Os participantes completaram a primeira, segunda, terceira e quarta luta simulada com frequência cardíaca de 169,0 ± 8,0, 169,0 ± 11,0, 166,0 ± 10,0 e 160,0 ± 13,0 bpm, respectivamente, e lactato 10,4 ± 3,9, 10,4 ± 4,1, 9,5 ± 3,2 e 9,9 ± 4,0 mmol/l, respectivamente. A temperatura interna aumentou (P<0,001) de 36,9 ± 0,8oC (repouso) para 38,1 ± 0,6oC na primeira luta, apresentando em seguida um comportamento estável até o final da quarta luta. Além disso, a temperatura média da cabeça (34,0 ± 1,0 oC) e da pele (34,0 ± 1,0 oC) permaneceram estáveis durante todo protocolo. Não houve variação na força de preensão manual. Ao término do protocolo, os participantes apresentaram uma taxa de desidratação de 1,6% ± 0,9% com um valor de sudorese total de 2,2 ± 0,6 litros. A densidade específica da urina pré e pós protocolo foi 1010,5 ± 6,8 g/mL e 1019,0 ± 10,5 g/mL, respectivamente. Conclusão: Os mecanismos termorreguladores foram suficientes para manter o controle térmico durante as lutas simuladas de JJB. Como a evaporação do suor é o principal mecanismo de regulação térmica em ambientes quentes, levou os atletas à significativa desidratação, que provavelmente interferiu na intensidade dos esforços durante os combates, consequentemente, interferindo na produção de lactato, na frequência cardíaca e na força de preensão manual. Para melhorar o desempenho nas lutas, é importante que os atletas de JJB primem por iniciar as atividades em estado euhidratado e adotem estratégias de rehidratação mais eficientes durante e após os treinamentos.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUACAO EM EDUCAÇÃO FÍSICA}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA/CCBS} }