@MASTERSTHESIS{ 2019:577012824, title = {Terapia analítico-comportamental: contribuições para a sistematização}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3933", abstract = "Com o crescente movimento da Prática Baseada em Evidências em Psicologia emergem preocupações com a sustentação empírica da prática do psicólogo clínico. Estudos recentes demonstraram que a Terapia Analítico-Comportamental (TAC), prática exclusivamente brasileira, carece de evidências empíricas que a sustentem, além disso, o fato de nunca ter sido sistematizada no formato de um manual de intervenções torna sua replicação inviável e, consequentemente, a impede de ser empiricamente testada. Observa-se também uma pluralidade do cenário das terapias comportamentais no Brasil, onde diferentes nomenclaturas vêm sendo utilizadas para práticas que possuem mais similaridades que diferenças, o que pode estar dificultando a clarificação da identidade do terapeuta analítico-comportamental. Neste sentido, esta pesquisa se propôs a contribuir com o processo de sistematização da TAC, identificando as suas características centrais, como elaboração da análise de contingências, objetivos terapêuticos e técnicas, junto aos terapeutas responsáveis pelo seu desenvolvimento. Na primeira fase desta pesquisa foi feito um levantamento junto à terapeutas comportamentais de diferentes regiões do país de modo a elaborar uma lista com 20 nomes de outros terapeutas que melhor representassem a TAC. Na segunda fase, três terapeutas citados na lista realizaram o preenchimento de dois questionários, o primeiro de caracterização pessoal dos participantes contendo questões sociodemográficas, como sexo e idade, além de questões referentes à formação e atuação profissional, tais como áreas nas quais atua e modelo terapêutico predominantemente utilizado; o segundo questionário continha três questões e visava compreender a prática dos terapeutas analítico-comportamentais a partir da apresentação de um caso clínico e formulação de análise de contingências, objetivos terapêuticos e técnicas que o terapeuta utilizaria diante do caso. Os resultados demonstraram, sobre a elaboração de análise de contingências, que as formas de apresentação acompanham, no geral, a evolução dos modelos apresentados na literatura sobre o instrumento; que os objetivos terapêuticos formulados apresentaram similaridades e diferenças e, em se tratando das técnicas mencionadas, notou-se a insuficiência da descrição de procedimentos claros. Concluiu-se que a prática dos terapeutas reflete a ausência de um manual-base para a prática da TAC e que terapeutas analítico-comportamentais, de modo geral, podem estar atuando de formas muito distintas frente aos mesmos problemas clínicos. Palavras chave: terapia analítico-comportamental; análise do comportamento clínica; sistematização.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA/CCH} }