@MASTERSTHESIS{ 2020:669593033, title = {“Aqui não pode nem adoecer”: a dinâmica prazer e sofrimento no trabalho de terceirizados no contexto de uma IES pública}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3910", abstract = "O mundo do trabalho, principalmente após a reestruturação produtiva desencadeada na recessão da década de 1970, passou por diversas transformações, quase a totalidade delas direcionadas para o aumento das altas taxas de lucro. Agora os modelos de gestão estavam sendo pautados na ideia de flexibilidade, em que a produção estava ligada à materialização da demanda e bons resultados ligados ao maior corte de custos possível. Como o trabalho ocupa lugar central na vida do indivíduo, as mudanças refletiram de diversas formas na vida do trabalhador, desde aspectos subjetivos como a mobilização, até aspectos objetivos e formais, como modalidades de contratação e legislações trabalhistas, a grande maioria repercutindo negativamente, ou seja, precarizando o trabalho e consequentemente a vida do trabalhador. No Brasil, a modalidade da terceirização cresceu rapidamente e um esforço da classe empresarial para levá-la a todas as atividades sufocou mobilizações contrárias à terceirização irrestrita. Nesse contexto, o objetivo da pesquisa foi analisar a dinâmica prazer e sofrimento no trabalho de trabalhadores terceirizados no contexto de uma Instituição de Ensino Superior pública. A pesquisa foi uma abordagem qualitativa, norteada pelos referenciais da Psicodinâmica do Trabalho e do Materialismo Histórico-Dialético. A coleta de dados do estudo foi realizada por meio de um roteiro de entrevista semiestruturado, com oito trabalhadoras terceirizadas que atuam dentro de uma Instituição de Ensino Superior pública. A pesquisa ainda contou com entrevista com o gestor de contratos, para que uma dimensão mais ampla do fenômeno terceirização na Educação Superior fosse alcançada. A principal fonte de prazer no trabalho foi o reconhecimento, acompanhado da cooperação entre as trabalhadoras e o bom relacionamento com os alunos da UFMA. Na contramão, estratégias defensivas como negação e racionalização foram identificadas com o objetivo de atenuar os danos do sofrimento no trabalho, em geral, decorrente do choque entre conflitos morais e organização do trabalho e da insegurança causada pela instabilidade que a terceirização traz.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA/CCH} }