@MASTERSTHESIS{ 2020:1040847400, title = {Comportamento das variáveis hemodinâmicas, autonômicas e metabólicas em mulheres menopausadas transplantadas renais ativas e sedentárias}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3889", abstract = "Introdução: Fatores adicionais aumentam os riscos cardiovasculares em mulheres após a menopausa, como distúrbios cardiometabólicos, resistência à insulina e disfunção do sistema nervoso autonômico, agravados ainda mais na presença de doença renal crônica terminal e o sedentarismo. Embora existam evidências quanto aos benefícios do exercício físico em pacientes submetidos à terapia renal substitutiva, poucos estudos têm sido direcionados as pacientes menopausadas que já foram submetidas ao transplante renal. Objetivo: Avaliar o comportamento das variáveis hemodinâmicas, autonômicas e metabólicas em mulheres menopausadas transplantadas renais ativas e sedentárias. Métodos: Este é um estudo do tipo analítico, transversal. Esta pesquisa contou com participação de 16 pacientes menopausadas transplantadas renais alocadas em grupo ativo (N= 08, que realizavam protocolo de treinamento combinado com duração de 60 minutos, 3x por semana, durante 8 semanas) ou sedentário (N= 08). Foram avaliados histórico clínico das pacientes, nível de atividade física, concentrações hematimétricas absolutas e exames bioquímicos. Além disso, realizou-se avaliação antropométrica e da composição corporal, bem como o registro da variabilidade da frequência cardíaca. Resultados: Os grupos sedentário e ativo apresentaram média de idade de 44,60 e 48,00 anos, respectivamente. Em relação às características clínicas das pacientes, ambos os grupos apresentaram comorbidades associadas como hipertensão, diabetes mellitus e lúpus eritematoso sistêmico. Ainda, observaram-se menor pressão arterial sistólica e maior taxa de filtração glomerular estimada no grupo ativo, ambos apresentando efeito clínico moderado. No que tange a análise de composição corporal, o grupo ativo apresentou menor percentual de massa gorda (28,85 ± 6,30 vs. 36,28 ± 5,22) e maior percentual de massa magra (71,32 ± 6,30 vs. 63,72 ± 5,22). Concomitantemente, o grupo ativo apresentou menores valores de glicose (90,33 ± 7,79 vs. 101,40 ± 2,19 mg/dL) e triglicerídeos (105,67 ± 3,06 vs. 178,60 ± 57,67 mg/dL). Quanto a análises de variabilidade da frequência cardíaca, diferenças entre os grupos foram observadas com aumento nos valores da raiz quadrada da média do quadrado das diferenças entre intervalos RR normais adjacentes (RMSSD) (21,50 ± 3,64 vs. 16,17 ± 2,47 ms), também no desvio-padrão 1 da variabilidade instantânea batimento-a batimento (SD1) (13,45 ± 1,21 vs. 9,15 ± 3,10 ms) e em Alta Frequência (AF%) (48,00 ± 12,00 vs. 31,00 ± 7,00). Também, observaram-se diferenças nos índices representativos do sistema nervoso simpático com menor valor de Baixa Frequência em ms2 (BF ms2 ) (86,83 ± 50,43 vs. 253,43 ± 172,41 ms2 ), Baixa Frequência % (BF%) (69,00 ± 7,00 vs. 52,00 ± 12,00) e balanço simpatovagal (BF/AF) (1,19 ± 0,60 vs. 2,03 ± 0,80) no grupo ativo. Conclusão: Mulheres menopausadas transplantadas renais, que praticam exercício físico combinado regular, apresentam melhor variabilidade do sistema nervoso autonômico cardíaco, melhor controle dos índices de glicose e triglicerídeos, assim como menor percentual de gordura e maior volume de massa magra em relação às sedentárias.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA/CCBS} }