@MASTERSTHESIS{ 2022:1226267171, title = {Da identidade à abjeção: Sexualidade, Inteligibilidade & Violência em Judith Butler}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3862", abstract = "Este trabalho tem como problema central investigar, amparado nas críticas da filósofa Judith Butler (1956), se: é possível ressignificar a construção da inteligibilidade humana, a partir de uma crítica epistemológica dos pressupostos sexuais desenvolvidos pelas epistemologias modernas no ocidente (estruturalistas e psicanalíticas)? Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, exploratória e de caráter bibliográfico. Desenvolvida, metodologicamente, a partir da análise teórica, abordagem desconstrutivista e interpretação hermenêutica. A fim de responder à questão norteadora, a análise contempla três eixos interpretativos: o primeiro, ocupa-se em demonstrar, de que forma as normas de gênero impõem seu próprio regime regulador, que pressupõe e reitera a norma heterossexual, como única forma de acesso inteligível à cultura e ao identitário; o segundo, ocupa-se em especificar como esse sistema de regulação, opera como um exercício de poder socio historicamente criado, sancionado e legitimamente incorporado às epistemologias modernas, construindo um campo social inteligível do humano, à medida que, exclui pessoas sexo-gênero diversas. Concomitantemente, esse sistema de regulação sexo-gênero, inculca, a nível psíquico, a internalização de um desejo sancionado pelo repúdio homossexual; e terceiro, ocupa-se em ressaltar, como este quadro de acesso à identidade e ao cultural, inviabiliza e constrange o processo de reconhecimento sociopsíquico, de pessoas em discordância aos parâmetros simbólicos de inteligibilidade. Objetiva-se, ainda, demonstrar de que maneira, a autora propõe uma teoria da subjetividade, que problematize e abra brechas para o forjamento de identidades que resistam às concepções essencialistas do sexo-gênero-desejo e suas práticas sexuais. Por fim, evidencia-se a inextrincável relação entre identidade e abjeção na luta por reconhecibilidade. Ensejando-se a impossibilidade de um projeto humanista, na contemporaneidade, que não inclua a diferença (différance) como constitutiva do identitário, sob pena de falharmos na construção de uma ética da vida vivível.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE/CCH}, note = {COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURAS EM CIENCIAS HUMANAS SÃO BERNARDO/CSB} }