@MASTERSTHESIS{ 2021:1972822681, title = {Aspectos geoepidemiológicos das anomalias congênitas no Sudoeste do Maranhão}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3835", abstract = "As Anomalias Congênitas (AC) são desordens estruturais ou funcionais de causa multifatorial que representam uma das principais causas de mortalidade perinatal e neonatal, constituindo- se problema de saúde pública mundial. Muitas das anomalias são passíveis de intervenções, neste sentido, torna-se necessário conhecer os fatores associados ao nascimento e àdistribuição espaço-temporal para identificação de locais com maior necessidade de intervenção e planejamento estratégico para monitoramento dos fatores de risco. O estudo teve como objetivo analisar os aspectos geoepidemiológicos das anomalias congênitas na Regional de Saúde de Imperatriz Maranhão. Trata-se de estudo ecológico, com medidas distintas de análises, baseado nos dados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) da Unidade Gestora Regional de Saúde de Imperatriz (UGRSI), coletados em novembro de 2019, com recorte temporal entre 2006 e2018. Para associações das características maternas, perinatais e dos recém-nascidos com a presença de anomalias,aplicaram-se os testes de Qui-quadrado e Regressão de Poissonpara estimar a razão de prevalência. Calcularam-se as taxas de prevalência e apresentaram-naspor triênio. A regressão de Prais-Winsten foi empregada para determinação das tendências, considerando-se a autocorrelação serial com taxa de variação anual de IC95%. As taxas médias de prevalência por município foram distribuídas espacialmente, por meio da análise de área. Para determinação dos aglomerados espaciais, utilizaram-se do Índice Global de Moran e Indicador Local de Associação Espacial. No recorte temporal analisado, houve 725 nascimentos com AC,dos 123.000 nascidos vivos. Os fatores associados às características maternas e perinatais foram: mulheres com idade inferior a 35 anos (3,10: IC95% 2,16 – 4,41), escolaridade até oito anos de estudo (1,39 IC95% 1,19;1,61) e pardas (1,25: IC95% 1,00 – 1,45); recém-nascidos de parto cesáreo (1,54: IC95% 1,31 – 1,81), com baixo peso ao nascer (1,67: IC95% 1,17 – 2,37) e prematuros (1,79: IC95% 1,07 – 2,98). A taxa de prevalência foi de 6,6 por mil nascidos vivos (NV); o ano com maior notificação foi em 2012, com média de 9,53/mil NV, município de Imperatriz. A taxa de variação anual da regional no recorte temporal foi de 96,8 (IC95% 68,7; 1.135), revelando estabilidade. A distribuição espacial das taxas médias de prevalência foi heterogênea, variando de 0,70 a 21,66. Percebeu-se associação estatística significativa entre a presença deste agravo com variáveis sociodemográfica e epidemiológica. A espacialização apontou o município de Imperatriz com maior taxa entre o recorte temporal. Embora as taxas de prevalência tenham permanecido estáveis e a autocorrelação espacial não sendo significativa, os valores das taxas estiveram acima da estimativa nacional. Os resultados subsidiam pontos geográficos para realização de estratégias que diminuam a frequência temporal ou espacial das AC na regional estudada.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E TECNOLOGIA}, note = {COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM/CCSST} }