@MASTERSTHESIS{ 2021:1957480039, title = {Prevalência de alterações no ciclo menstrual em mulheres em idade fértil submetidas à quimioterapia no município de São Luís, Maranhão}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3830", abstract = "Introdução: As irregularidades nos ciclos menstruais e fertilidade podem ser determinados por diversos fatores e são inquietantes principalmente em mulheres que ainda estão na idade fértil e passaram por tratamento quimioterápico (QT). Muitas drogas quimioterápicas são gonadotóxicas, modificando significativamente o sistema reprodutor causando desde as ginecopatias até mesmo outras doenças endócrinas (na concepção), resultando em insuficiência ovariana e precipitando sintomas do climatério. Objetivo: Avaliar a incidência e a prevalência de amenorreia e outros sintomas da menopausa em mulheres submetidas a tratamento oncológico. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal baseado na seleção de 47 mulheres que ainda estavam em tratamento oncológico, com idade entre 18 e 44 anos, em dois hospitais públicos de referência oncológica do Estado do Maranhão. Durante o mês de fevereiro de 2019 a julho de 2019, foi aplicado um formulário estruturado pela equipe de pesquisa contendo perguntas sobre variáveis sociodemográficas, dados clínicos e tratamento, ciclo menstrual e sintomas climatéricos. Os dados foram analisados por meio do programa Creative Research Systems. Resultados: O perfil epidemiológico foi caracterizado pela idade média entre 19 e 45 anos, a cor da pele “não branca” (68,18%), renda familiar superior a 1 salário-mínimo (97,72%), estado civil indica “vive com companheiro” (65,90%), escolaridade ensino médio completo e incompleto (72,72%), não fumantes (86,36%). A idade média da menarca foi ≥ 13 anos (59,09%), tiveram uma a três gestações (68,18%). Foi informada a amenorreia durante o tratamento QT (61,36%) e destas, 27,27% não voltou a menstruar após o último ciclo de tratamento. Em relação aos sintomas climatéricos, 63,63% (28/44) relataram ter tido algum sintoma, com 40,4% com fogachos e 31,9% apresentaram sudorese, 34% relataram ressecamento vaginal e 4,3% possuíam dispareunia. O tipo de câncer com maior prevalência foi o de mama (63,63%). população amostral o aumento do número de ciclos quimioterapias não se associou a presença de amenorreia e fogachos. Conclusão: Dentre as mulheres com amenorreia, 29,6% utilizaram quimioterápicos inibidores de microtúbulos e as que tinham alterações climatéricas predominou o mesmo medicamento com 34,6%. O histórico reprodutivo registrou 57,4% com menarca aos 13 anos, 72,3% negaram aborto. No estudo estatístico através do modelo de regressão foi constatado amenorreia (2,759- IC95% 0,671-11,44-p>0,05), e fogachos (1,362-IC95% 0,289-6,409-p>0,05) indicativo de que não teve relação com o número de ciclos de quimioterapia.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA II/CCBS} }