@PHDTHESIS{ 2022:448597106, title = {Dinâmica espacial e temporal da ocorrência de hepatite B em gestantes no Brasil}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3808", abstract = "Introdução: A hepatite B é uma infecção viral (HBV) considerada um problema de saúde pública mundial, no qual um dos mecanismos de transmissão é via transversal, implicando a possibilidade de transmissão para os recém-nascidos, possibilitando a persistência da infecção na forma crônica. Objetivo: Analisar a tendência e distribuição espacial da hepatite B em gestantes no Brasil. Métodos: Estudo ecológico a partir de todos os casos notificados de hepatite B em gestantes pelo Sistema Nacional de Agravos de Notificação entre 2009 e 2018. A análise espacial foi realizada por meio do Índice Global de Moran para os dados globais e dos Indicadores Locais de Associação Espacial (Lisa) para os 5.570 municípios do país. Analisaram-se as tendências temporais por Estado através de regressão linear, considerando- se p<0,05. Resultados: Foram notificadas 15.253 gestantes com HBV, com a maioria entre 20 a 39 anos (82,22%), pardas (40,58%), contaminadas por via sexual (28,16%), diagnóstico no terceiro trimestre (37,55%) e classificadas como portadoras crônicas (79,59). Entre 2009 a 2018, na análise das taxas brutas observou-se concentração dos casos nos municípios da região Norte (Amazonas, Rondônia e Acre), Centro-Oeste (Mato Grosso) e Sul (Paraná e Santa Catarina). As taxas suavizadas, em todos os biênios, foram menores, mas com maior número de casos em municípios das mesmas regiões da taxa bruta. O Índice Global de Moran (I) obtido para o período entre 2009 a 2018 (I = 0,056) apresentou uma associação espacial positiva. Enquanto, nos Indicadores Locais de Associação Espacial (Lisa) observou-se 78 municípios no cluster alto-alto, com concentração na região Sul (51,28%). O cluster baixo- baixo totalizaram 48, a maioria localizados na região Sudeste (72,91%). Ao analisar a tendência verificou-se que foi crescente no Maranhão (p=0,004) e Pernambuco (p=0,007) e com diminuição no Mato Grosso (p=0,012), Paraná (p=0,031) e Santa Catarina (p=0,008). Conclusão: O estudo evidenciou que há detecção na maioria dos municípios brasileiros, o que demanda atenção das políticas de saúde para a prevenção da transmissão vertical e por conseguinte as complicações neonatais que podem advim.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA I/CCBS} }