@MASTERSTHESIS{ 2021:199977954, title = {Caracterização química e avaliação do potencial biofarmacológico de Clusia grandiflora (CLUSIACEAE)}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3762", abstract = "Os produtos naturais, apresentam diversos metabólitos com elevado potencial terapêutico, tendo em vista sua ampla diversidade química e biológica. As plantas medicinais têm sido utilizadas empiricamente pela população para o tratamento de diversas doenças. O Brasil se destaca pelo uso de diversas plantas medicinais no tratamento de diferentes patologias. Nessa perspectiva o presente estudo teve como objetivo caracterizar os metabólitos secundários presentes no extrato dos frutos de Clusia grandiflora, conhecida popularmente como “cebola berrante”; uma espécie amplamente utilizada na medicina tradicional do estado do Maranhão; avaliar o potencial antioxidante, citotóxico (in vivo e in vitro) e antimicrobiano em extrato e frações, frente à duas bactérias e um fungo. Através da Cromatografia Liquida Acoplada à Espectrometria de Massas (HPLC-MS) foram identificadas, no extrato bruto (EBCG), dez substâncias e na fração diclorometano (FDCG), oito substâncias, pertencentes à classe das benzofenonas. O resultado do ensaio de atividade antioxidante mostrou que em uma concentração de 1000 μg/mL, o extrato bruto inibiu 94,27% de radical DPPH (1,1-difenil-2- picrilhidrazil). Os resultados biológicos mostraram que o extrato bruto apresentou uma citotoxicidade a partir da concentração de 10 mg/mL nos dois ensaios realizados (in vitro e in vivo), diferente das frações (diclorometano e aquosa) que não apresentaram toxicidade em nenhuma das concentrações avaliadas. Realizou-se estudos para a avaliação do potencial antimicrobiano do extrato e das frações através do teste de microdiluição e do ágar difusão, em que o extrato e a fração diclorometano apresentaram promissoras atividade antimicrobiana nas três cepas avaliadas. Pelo teste de difusão em ágar, o extrato etanólico mostrou-se ativo nas primeiras concentrações avaliadas frente S.aureus, apresentando valores menores ao controle fluconazol (FLZ). A atividade leishmanicida mostrou que a fração diclorometano apresentou resultado similar ao do controle, a pentamidina, nas concentrações de 1000 e 500 μg/mL, e o extrato etanólico apenas na concentração de 1000 μg/mL. A atividadeda da enzima α- glucosidase mostrou que o extrato e a fração diclorometano não mostraram inibição, ao contrário da fração aquosa que mostrou inibição na concentração de 100 μg/mL, equivalente a 17,43%. Estudo in silico avaliaram o potencial de inibição da enzima alfa glucosidase dos compostos identificados por HPLC-MS, através de métodos como o PBSA e GBSA, em que destacou-se dois compostos (nemorosona e garcinol) que apresentaram interação do complexo e da proteína. A partir deste primeiro trabalho realizado com os frutos da Clusia, é possivel comprovar o potencial biofarmacológico do extrato etanólico de Clusia grandiflora e da fração diclorometamo frente às atividades testadas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA/CCET}, note = {DEPARTAMENTO DE QUÍMICA/CCET} }