@MASTERSTHESIS{ 2022:432245800, title = {Caracterização química, avaliação do potencial antioxidante, hipoglicemiante e antimicrobiano de Annona tomentosa R. E. Fr. (ANNONACEAE)}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3740", abstract = "Annona tomentosa R. E. Fr. é uma Annonaceae não endêmica do Brasil, conhecida popularmente como “araticum” e utilizada tradicionalmente no tratamento de infecções microbianas, parasitárias, dores e inflamações. Contudo, existem poucos estudos reportados acerca de sua composição química e avaliação farmacológica. O objetivo deste trabalho foi realizar o estudo fitoquímico e avaliar o potencial biológico, a partir de testes antioxidante, enzimático, antimicrobiano, citotóxico (in vitro) e de toxicidade aguda (in vivo) do extrato bruto e frações acetato e alcaloídica da casca do caule de A. tomentosa. A análise do extrato metanólico (EM-AT) por Cromatografia Líquida acoplada à Espectrometria de Massas (LCMS), levou a identificação de onze compostos pertencentes as classes dos ácidos fenólicos, flavonoides e alcaloides, sendo a maioria deles identificados pela primeira vez na espécie. Na avaliação do potencial antioxidante, pelos métodos de DPPH e ABTS, o EM-AT e a fração acetato de etila (FAC-AT) inibiram os radicais (>50%) na maior concentração avaliada (10,0 µg/mL), de forma dose-dependente e com baixa concentração inibitória média (CI50), nas mesmas concentrações do padrão. Em relação a capacidade de inibição enzimática de αglicosidase, somente o EM-AT apresentou atividade, exibindo inibição acima de 95%, maior que a da Arcabose, nas concentrações de 52,63 e 26,31 μg/mL. Quanto a atividade antimicrobiana, todas as amostras avaliadas apresentaram resultados promissores. Pelo teste de difusão em ágar, a FAC-AT exibiu halo de inibição (18,0 ± 1,41 mm) maior que o do controle Imipenem (IMP) (16,5 ± 9,0 mm) para Escherichia coli, e, por microdiluição, a FAC-AT mostrou concentrações inibitórias mínimas (CIM) de 10,4 µg/mL, menores que as dos fármacos IMP (12,5 ± 0,00 µg/mL) e Fluconazol (FLZ) (13,3 ± 4,62 µg/mL) para Staphylococcus aureus e Candida albicans. Além disso, a fração alcaloídica (FA-AT) também apresentou CIM (12,5 ± 0,00 µg/mL) menor que a do controle FLZ (13,3 ± 4,62 µg/mL) para C. albicans. No ensaio do biofilme microbiano, o EM-AT exibiu os melhores resultados. Para S. aureus, apresentou redução expressiva em 4×CIM90 (p<0.0001), e para C. albicans, mostrou resultados mais significantes (p<0.0001) que o controle positivo FLZ. No ensaio citotóxico em eritrócitos de carneiro e de toxicidade aguda em larvas de Tenebrio molitor, os resultados expressaram correlação, em uma faixa de concentração entre 1,0 e 100,0 µg/mL e µg/Kg, respectivamente. O extrato e as frações não apresentaram toxicidade relevante frente ao modelo alternativo de invertebrados. O potencial terapêutico aliado à baixa toxicidade do extrato e frações abrem perspectivas promissoras para exploração da espécie A. tomentosa, visando o desenvolvimento de produtos a partir de extratos, frações e/ou moléculas isoladas, que sejam eficazes e menos tóxicos.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA/CCET}, note = {DEPARTAMENTO DE QUÍMICA/CCET} }