@MASTERSTHESIS{ 2022:1346542406, title = {Relação do magnésio com marcadores de função renal em pacientes com doença renal crônica não-dialítica}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3703", abstract = "Introdução: O magnésio desempenha papel importante em inúmeras funções fisiológicas do orgaanismo como sinalização celular, produção de energia, metabolismo, crescimento e proliferação celular, síntese de biomoléculas, entre outros. Os desequilíbrios na homeostase do magnésio, são comumente encontrados nas doenças renais e estão associados à diversas comorbidades que estão intimamente ligadas à doença renal crônica (DRC). Além disso, alguns pesquisadores demonstraram que a fração de excreção de magnésio (FEMg) pode ser um parâmetro valioso para monitorar a função renal, podendo ser utilizada como um potencial preditor de progressão da DRC entretanto, os estudos ainda são escassos. Este estudo objetivou verificar a relação do magnésio sérico e urinário com marcadores laboratoriais da função renal em pessoas com doença renal crônica não-dialítica e analisar o poder de predição da fração de excreção de magnésio (FEMg) como biomarcador de doença renal. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo transversal, realizado em amostras de 128 pacientes portadores de DRC não- dialítica (estágios 3A, 3B e 4) em tratamento no Centro de Prevenção de Doenças Renais (CPDR) do Hospital Universitário da Universidade Federal Maranhão (HU-UFMA) e 110 controles (indivíduos com eTFG>60 mL/min/1,73 m2). Foram coletados dados sociodemográficos (sexo, idade, cor da pele, escolaridade e situação conjugal) e clínicos (comorbidades) e realizada determinações laboratoriais (cistatina C sérica, creatinina sérica e urinária, albumina sérica e urinária, magnésio sérico e urinário, e relação albumina/creatinina - RAC). Os níveis urinários de magnésio foram avaliados através da excreção diária total e pela fração de excreção (FEMg) e a Taxa de Filtração Glomerular (eTFG) estimada foi realizada utilizando-se a fórmula CKD-EPI. Os dados foram analisados de acordo com os grupos: Grupo Caso (DCR3A, DRC3B e DRC4) e Grupo controle. Resultados: Dentre os participantes (casos e controles), houve predomínio do sexo feminino (59,2%) e cor da pele autodeclarada não branca (83,2%). A hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus estavam presentes em 89,8% e 46,0% dos participantes, com DRC, respectivamente. O estudo demostrou uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos caso e controle no que diz respeito aos valores da eTFG, creatinina sérica, cistatina C, albuminúria de 24h, RAC (mg/g de creatinina), magnésio na urina de 24 horas, magnésio na urina isolada e FEMg. Por outro lado, o magnésio sérico não mostrou associação estatisticamente significativa entre os grupos. A FEMg esteve correlacionada aos biomarcadores de função renal (eTFG, creatinina sérica, cistatina C e albuminúria de 24 horas), exceto com a relação RAC e foi significativamente maior no grupo de pacientes com DRC em comparação com o grupo controle. Além disso, apresentou melhor poder de predição (área sob a curva 0,933) e sensibilidade (88,37%) no estágio mais avançado da doença (DRC 4). O ponto de corte > 4,68% determinou uma estimativa mais precisa para a redução da TFG abaixo de 60 mL/min/1,73m2. Conclusão: Este estudo demonstrou que o magnésio na urina está relacionado a função renal em pacientes com DRC em tratamento não- dialítico e que a FEMg pode ser um biomarcador útil na investigação de disfunções do sistema renal, em complemento a outros marcadores renais, principalmente no que se refere à progressão e gravidade da DRC.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA II/CCBS} }