@MASTERSTHESIS{ 2021:437905348, title = {FRONTEIRAS EM MOVIMENTO: resistências, protagonismos e lideranças indígenas na Amazônia maranhense.}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3640", abstract = "Nesta pesquisa, tivemos como objetivo analisar as estratégias de atuação do movimento indígena nas fronteiras da Amazônia maranhense, a partir dos protagonismos e resistências de suas lideranças, frente aos processos de dominação que lhes são impostos e às violações dos direitos dos povos indígenas. A questão central da pesquisa foi formulada da seguinte maneira: como se dá a atuação do movimento indígena nas fronteiras da Amazônia maranhense? Como se dão as resistências e como se constroem os protagonismos das lideranças indígenas? Como proposta metodológica, utilizamos a etnografia multissituada, e, como meios de obtenção de dados, lançamos mão de: entrevistas e declarações públicas de lideranças e personalidades que atuam no movimento, pesquisas em arquivos digitais e sítios virtuais de organizações indígenas e indigenistas, e em perfis públicos nas redes sociais de lideranças do movimento. Utilizamos, também, levantamento bibliográfico e documental sobre o tema. Para pensar o movimento indígena na Amazônia maranhense, recorremos à noção de fronteira, conforme José de Sousa Martins, e à perspectiva do pensamento fronteiriço, de acordo com Walter D. Mignolo e Larissa Rosevics, como também utilizamos os conceitos de resistência pública e oculta, conforme James C. Scott; lançamos mão do conceito de rede, com base em Manuel Castells, para analisar as resistências indígenas e situar o movimento em sua forma de organização articulada em rede, inclusive nas redes digitais/internet. Como resultado, apontamos que o movimento indígena é realizado por meio de ações, mobilizações e atuações públicas articuladas em rede, tendo os meios digitais, através das mídias sociais, como um elemento fundamental na visibilização das agendas indígenas. Trata-se de um movimento de afirmação pública das demandas indígenas, um contexto de consolidação do protagonismo e exposição dos sujeitos (e das identidades) indígenas como lideranças que reivindicam a efetivação dos seus direitos e resistem, publicamente, às violações destes. Nossa pesquisa sugere, ainda, que a fronteira maranhense constitui um lócus de enunciação das resistências indígenas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA}, note = {COORDENACAO DO CURSO DE LICENCIATURAS EM CIENCIAS HUMANAS IMPERATRIZ/CCSST} }