@MASTERSTHESIS{ 2021:1928373337, title = {Atividade leishmanicida e caracterização química da própolis vermelha produzida no estado do Tocantins, Brasil}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3587", abstract = "A própolis vermelha brasileira é produzida na região Nordeste por abelhas da espécie Apis mellifera L. e tem como fonte botânica a espécie Dalbergia ecastophyllum. Na literatura são descritas atividades antibacteriana, antifúngica, antitumoral, antioxidante, anti-inflamatória, citotóxica e antiparasitária. O presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a composição química e atividade leishmanicida da própolis brasileira, avaliar a atividade leishmanicida, caracterizar a composição química e os tipos polínicos da própolis vermelha produzida no estado do Tocantins, Brasil. Região não mencionada na literatura como produtora desse tipo de própolis. No primeiro capítulo foi realizado o levantamento da literatura investigando publicações sobre avaliação da composição química e atividade leishmanicida da própolis brasileira nas bases de dados National Library of Medicine - National Institutes of Health (PubMed), ScienceDirect, Scopus e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) pelo método de revisão integrativa. A busca identificou 28 publicações entre os anos de 2004 a 2020 com própolis vermelha, verde e marrom. As análises químicas com óleos essenciais da própolis brasileira foram realizadas por ensaios de cromatografia gasosa acoplada a espectrômetro de massas e com ionização de chama (CG-EM, CG-FID), identificando a presença de monoterpenos, sesquiterpenos e fenilpropanoides. Para análise de extratos hidroetanólicos foram empregadas técnicas de cromatografia líquida de alta eficiência com detector de ultravioleta e acoplada a espectrômetro de massas (CLAE/UV-Vis e CLAE-EM/EM), que identificaram terpenos, ácidos fenólicos, flavonoides e benzofenonas. Estudos avaliando a atividade leishmanicida de própolis brasileira para diferentes espécies de Leishmania concentram-se entre os anos de 2007 a 2020, utilizando extratos hidroetanólicos, óleos essenciais, nanopartículas poliméricas e complexos metálicos associados à própolis para a inibição de formas promastigotas e amastigotas. O segundo capítulo apresenta a identificação polínica da própolis pelo método de acetólise de Erdtman e a caracterização química por CLAE- EM/EM nos modos positivo e negativo. A análise botânica identificou 22 tipos polínicos, pertencentes a 15 famílias botânicas, com maior frequência para as famílias Arecaceae, Asteraceae, Fabaceae, Myrtaceae, Melastomataceae, Rubiaceae e Urticaceae, identificando espécies poliniferas e nectaríferas, contudo, não foi identificado o tipo polínico de Dalbergia ecastophyllum, espécie associada à produção da própolis vermelha no litoral nordeste do Brasil. Os espectros de massas obtidos por CLAE-EM/EM apresentaram um padrão de fragmentação dos íons precursores compatível com compostos das classes dos isoflavonoides, pterocarpanos, flavonona, chalcona, além da isoflavona condensada com uma chalcona (retusapurpurina). No terceiro capítulo os extratos e frações da própolis foram avaliados quanto à atividade leishmanicida contra a forma promastigotas de Leishmania amazonensis e citotoxicidade frente a macrófagos RAW 264.7, utilizando o método de viabilidade celular com o reagente brometo de 3-(4,5-dimetil tiazol-2-il)-2,5-difenil tetrazólio (MTT), a concentração de fenóis totais e flavonoides foi obtida por espectrofotometria UV-Vis e a composição química por CLAE/UV- Vis. Os extratos inibiram as formas promastigotas, com CI50 variando de 21,98 a 86,12 µg/mL, enquanto a fração clorofórmica foi mais efetiva (16,02 µg/mL). A avaliação da citotoxicidade contra células Raw 264.7 demonstrou que o extrato de própolis vermelha e a fração clorofórmica apresentaram toxicidade celular em concentrações 100 µg/mL. As amostras demonstraram elevada concentração de fenóis totais e flavonoides para os extratos e fração clorofórmica, enquanto nas análises por CLAE/UV-Vis foi observado semelhança no perfil químico, com identificação dos compostos formononetina e biochanina A em todas as amostras, sendo considerados marcadores químicos. Os resultados permitem concluir que a própolis vermelha produzida no estado do Tocantins apresenta potencial leishmanicida, baixa toxicidade celular e elevadas concentrações de compostos fenólicos. Este é primeiro estudo com própolis vermelha produzida na região da Amazônia brasileira e contribuem para o desenvolvimento da apicultura do estado do Tocantins a partir da produção e comercialização de própolis vermelha.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E TECNOLOGIA}, note = {COORDENACAO DO CURSO DE LICENCIATURAS EM CIENCIAS NATURAIS IMPERATRIZ/CCSST} }