@MASTERSTHESIS{ 2021:624324513, title = {LUTO PROLONGADO DE FAMILIARES E SUA INTERFACE COM OS CUIDADOS PALIATIVOS ONCOLÓGICOS.}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3586", abstract = "Introdução: Há um considerável número de familiares enlutados que podem estar sujeitos a desenvolver luto prolongado e depressão. Os cuidados paliativos possuem extrema relevância para a prevenção do luto complicado, respeitando e considerando o papel fundamental da família no processo de adoecimento e do luto. São necessárias a intervenção prévia e a existência de diretrizes e serviços voltados ao suporte do luto do familiar. Objetivos: Avaliar o processo de luto em familiares de pacientes acompanhados em uma unidade de cuidado paliativo oncológico e investigar a prevalência de luto prolongado e fatores associados à ocorrência deste, a interface com a assistência dos cuidados paliativos e a interlocução entre luto prolongado e depressão. Método: O estudo foi analítico, observacional, transversal e com abordagem quantitativa dos dados. Participaram oitenta familiares/cuidadores, em um hospital de referência em oncologia. Foram aplicados: questionário sociodemográfico, questionário de acompanhamento pós-óbito, instrumento de avaliação do luto prolongado PG 13 e inventário de depressão de Beck (BDI). Para análise estatística, foram utilizados o teste Qui-Quadrado e o modelo de regressão logística com abordagem hierarquizada. Resultados e discussão: Dos 80 participantes, observou-se que 25% apresentaram critérios para luto prolongado e destes, 69,2% exibiram sintomas depressivos moderados a graves. A maioria dos acompanhantes com luto prolongado era do sexo feminino (27%), 27,5% filhos dos pacientes, 30,8% com idade entre 33 e 45 anos, 32% solteiros, 89,9% que ainda não conseguiram retomar suas atividades cotidianas e 88,9% que consideraram o apoio da equipe de cuidados paliativos como ruim. Os familiares que caracterizaram o suporte da equipe de cuidados paliativos como bom, apenas 33,4% apresentaram critérios para luto prolongado. Como fatores associados à ocorrência de luto prolongado, perder um ente querido do sexo feminino, há 16,47 vezes mais chances de o familiar desenvolver luto prolongado; o enlutado que pratica atividade física tem 7% a menos de chances de ter luto prolongado; receber um significativo apoio da equipe de cuidados paliativos ocasiona 13% menos chances de luto prolongado no acompanhante e quem tem luto prolongado apresenta 78,77% mais chances de enunciar depressão. Conclusões: É possível ocorrer luto prolongado e sintomas depressivos de níveis moderados a graves em familiares acompanhados em uma unidade de cuidados paliativos oncológico. Como fatores associados à ocorrência de luto prolongado verificou-se a perda de um ente querido do sexo feminino, o sujeito enlutado não realizar atividade física como forma de autocuidado, o apoio fornecido pela equipe de cuidados paliativos ao processo de luto do familiar, e a associação com sintomas depressivos. O transtorno de luto prolongado precedeu os sintomas depressivos moderados a graves.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA II/CCBS} }