@MASTERSTHESIS{ 2022:863486248, title = {Aspectos clínicos e geoepidemiológicos da COVID-19 em profissionais de enfermagem do estado do Maranhão}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3549", abstract = "Este estudo objetivou analisar aspectos clínicos e geoepidemiológicos da COVID-19 em profissionais de enfermagem do estado do Maranhão. Trata-se de estudo ecológico com medidas distintas de análises, no qual foram incluídos os casos novos de COVID-19 em profissionais de enfermagem registrados no período entre abril de 2020 e março de 2021. Os dados foram coletados em setembro de 2021 junto ao Sistema de Notificação da COVID-19 Maranhão da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão. Os dados populacionais dos profissionais, referentes ao ano de 2020, foram obtidos junto ao Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão. A análise foi dividida em duas etapas. Na primeira etapa, por meio do software SPSS 24.0, realizou-se a estatística descritiva das variáveis clínico-epidemiológicas sob investigação e modelos de regressão logística para investigar fatores associados ao óbito. Determinou-se as taxas de incidência, mortalidade e letalidade pela doença, e a tendência da incidência ao longo do período por meio de regressão de Prais Winsten. Na segunda etapa, após a geocodificação dos casos, as taxas de incidência foram espacialmente distribuídas por unidades regionais de saúde a cada mês e apresentadas em mapas temáticos. A análise de varredura foi empregada para detecção dos aglomerados no espaço e tempo, sendo utilizado o modelo discreto de Poisson e o software SaTScan 9.2. Os mapas temáticos foram construídos por meio do software ArcGIS 10.8. Esta proposta foi aprovada pelo CEP/UFMA sob parecer nº 4.544.201. Foram registrados 4.432 casos em profissionais de saúde, dos quais, 2.116 eram profissionais de enfermagem, com média de idade de 38,11 anos (DP=9,58). A maioria dos casos ocorreu em técnicos de enfermagem (63,23%), no sexo feminino (86,48%), e a hipertensão arterial sistêmica foi a principal comorbidade (62,03%). Houve preponderância dos casos na faixa etária de 31 a 40 anos (40,69%) e na raça/cor preta/parda (48,20%). Foram considerados fatores de risco para o óbito as variáveis: Idade >60 anos, ter comorbidades como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e obesidade. A maior taxa da incidência ocorreu entre os enfermeiros (22,76/1000) em maio de 2020 e a tendência da incidência foi decrescente ao longo do período. O maior coeficiente de mortalidade foi observado entre os enfermeiros (0,63 óbitos/1.000) e a maior letalidade (1,42%) entre os técnicos. Espacialmente, a distribuição dos casos ocorreu de forma heterogênea, com taxas variando de 0,00 a 21,20 casos/1000 profissionais e as maiores taxas registradas nas regiões de saúde de Rosário, São Luís, Viana, Codó, Bacabal, Presidente Dutra e Balsas A análise de varredura espaço-temporal detectou três aglomerados de alto risco relativo, estatisticamente significantes (p<0,05), onde o aglomerado espaço-temporal 1 com RR= 2,00 (IC95% 1,35-5,10) envolveu as regionais de saúde de Imperatriz e Açailândia, o aglomerado 2 com RR= 3,00 (IC95% 2,09-7,69) englobou as regionais de São Luís, Pinheiro e Viana, e o aglomerado 3 com RR= 7,10 (IC95% 3,57-11,02) abrangeu as regionais de Presidente Dutra e Timon. Tais achados constituem-se como subsídios para gestores e profissionais de enfermagem no enfrentamento da COVID-19, direcionando intervenções em saúde mais efetivas aos profissionais e territórios vulneráveis.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }