@MASTERSTHESIS{ 2020:704661093, title = {Você sabe de onde eu venho? um estudo da transição escolar de alunos do campo para a cidade}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3482", abstract = "Esta dissertação vincula-se à Linha de Pesquisa: Instituições Educativas, Currículo, Formação e Trabalho Docente e ao Grupo de Pesquisa: Educação e Representações Sociais integrantes do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Maranhão. A educação como um direito de todos não ocorre de forma homogênea, se apresentando tão diversificada quanto os contextos sociais brasileiros. Neste trabalho apresentamos um universo de sujeitos do campo que, sem abandonar seu local de origem, passam a frequentar escolas urbanas, e começam a ter contato com a nova realidade que se desvela, através de deslocamento pendular. Com o objetivo de estudar aspectos psicossociais presentes na transição escolar vivenciada por alunos residentes na zona rural do município maranhense de São João dos Patos para a escola urbana realizou-se este estudo tendo como substância o cotidiano destes sujeitos. Aspectos educacionais e pedagógicos concernentes à temática foram apoiados principalmente em Arroyo(2004), Caldart(2004), Coutinho(2009), Freire(1996) e Saviani(2013). A Teoria das representações sociais elaborada por Moscovici (1995;2003;2012) e continuada por Jodelet(2001;2005), foi escolhida para respaldar este estudo visto buscar compreender como saberes do senso comum se formam dentro dos grupos sociais e como as práticas destes grupos são direcionadas por essas construções simbólicas. Utilizou-se também um viés da abordagem estrutural a esta teoria, seguindo estudos de Abric(2000; 2001; 2003) e Sá(1996;1998;2002). Neste intuito, selecionou-se uma amostra de vinte alunos residentes em comunidades rurais do município e matriculados no sexto ano da escola urbana Escola Municipal Eduardo Coelho Mendes, bem como de dez professores da escola em análise. Os dados foram coletados de forma semelhante para todos os sujeitos, através de questionários de perfil e da Técnica de Associação Livre de Palavras-TALP. Aos professores, apresentou-se três questões indutoras a serem respondidas com quatro evocações cada. Aos alunos, cinco questões indutoras que solicitavam quatro respostas cada, e, complementarmente, registrou-se respostas discursivas aos temas abordados. A análise dos dados foi realizada pela combinação de técnicas, sendo a Análise de Conteúdo proposta por Bardin(2010) o ponto de partida para análise de todos os conjuntos de respostas. Os dados foram também submetidos a análises realizadas através do software Iramuteq. Os resultados das análises deixaram transparecer que os alunos gostam de viver e estudar no campo, distanciando-se, pois, da forma de pensar esta realidade manifestada por seus professores, que expressaram aspectos desfavoráveis relacionados ao tema. Mostraram também que as Representações Sociais que os alunos do campo expressaram sobre a escola urbana antes de a conhecerem se aproximaram das que formaram após a frequentarem, tendo sido suas expectativas atendidas. Em relação aos enfrentamentos relatados pelos alunos durante a transição escolar, este estudo revelou que as representações dos professores, mais ligadas a aspectos pedagógicos, se distanciaram daquelas expressadas pelos próprios alunos, que são mais afetados pela solidão vivenciada no novo ambiente. Espera-se que este estudo possa subsidiar intervenções pedagógicas nas escolas que vivenciam o contexto ora estudado.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO/CCSO}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO II/CCSO} }