@MASTERSTHESIS{ 2021:1658229091, title = {Autoeficácia em amamentar no pós-parto imediato: Fatores associados e intervenção educativa}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3476", abstract = "A promoção do aleitamento materno é a intervenção de saúde pública mais custoefetiva e umas das estratégias prioritárias para redução da mortalidade infantil em todo o mundo. Pesquisas que envolvam estratégias participativas voltadas para as mulheres que amamentam por meio de tecnologia educacional podem contribuir para ampliar o cuidado com as nutrizes e com seus filhos, como uma extensão da assistência da maternidade, principalmente no sentido de apoiá-las em diferentes âmbitos, como o emocional e o educacional. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo analisar fatores associados à autoeficácia em amamentar e à intervenção educativa no pós-parto imediato em maternidade de referência à saúde materno-infantil do Nordeste brasileiro. A proposta de investigação foi dividida em duas vertentes metodológicas, sendo a primeira com delineamento transversal e a segunda constituída de um estudo quase-experimental de modelo pré-teste/pósteste com grupo autocontrolado. Foram incluídas no estudo mulheres acima de 18 anos de idade, em pós-parto imediato, internadas no Alojamento Conjunto e em prática de aleitamento materno exclusivo. A seleção das mulheres ocorreu por conveniência, e a coleta de dados foi realizada entre os meses de janeiro a março de 2021, por meio de entrevistas e intervenção educativa realizada individualmente. As amostras foram constituídas de 240 puérperas para o delineamento transversal e 120 para estudo quase-experimental. Na primeira etapa, relativa ao delineamento transversal, foram coletados dados sociodemográficos, antecedentes obstétricos e dados da gestação atual e puerpério imediato, além de ter sido aplicada a Breastfeeding Self-Efficacy Scale-Short Form, com previsão média de duração de 20 minutos. Na segunda fase, referente à intervenção, foi desenvolvida uma atividade educativa coletiva com o auxílio do álbum seriado “Eu posso amamentar o meu filho”, da mama artificial e do boneco de pano, além da entrega do folder do Ministério da Saúde da campanha sobre aleitamento materno de 2019 com o tema Amamentação: Incentive a Família, Alimente Vida. Na terceira etapa, referente ainda à intervenção educativa, a Breastfeeding Self-Efficacy Scale-Short Form foi reaplicada após 24 horas. Para avaliar possíveis associações entre a autoeficácia e as variáveis sob investigação, foram utilizados modelos de regressão logística simples e múltiplos, para estimar as razões de chances, com intervalos de confiança de 95% e nível de significância de 5%. Compararam-se o antes e depois para cada questão do instrumento, por meio do teste não paramétrico de Wilcoxon pareado com 5% de significância. A maioria das entrevistadas apresentou alta autoeficácia em amamentar. Idades de 26 a 35 e maior que 36 anos, ser casada ou viver uma união estável, não ter vínculo empregatício, ter amamentado na primeira hora de vida do recém-nascido, receber orientação sobre amamentação na Unidade Básica de Saúde e ofertar somente leite materno ao recém-nascido na maternidade foram os fatores associados à alta autoeficácia em amamentar (p<0,05). A intervenção educativa se mostrou eficaz quanto à autoeficácia em amamentar, elevando os escores de todos os itens avaliados, sobretudo os relacionados à técnica de amamentar, à adaptação ao contexto social, à motivação e satisfação e à pega correta. A autoeficácia em amamentar é um aspecto passível de mudança, sendo necessário acompanhamento durante todo o período da amamentação para que esta se mantenha em níveis elevados, e para que aquelas mulheres com baixa autoeficácia possam melhorar esses índices e favorecer a amamentação.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E TECNOLOGIA}, note = {COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM/CCSST} }