@MASTERSTHESIS{ 2021:841443047, title = {Avaliação da resposta funcional e motora ao tratamento de pulsoterapia em portadores de mielopatia por HTLV-1}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3416", abstract = "Estima-se que aproximadamente 15 a 20 milhões de pessoas estejam infectadas pelo HTLV em todo o mundo. A infecção pelo HTLV-1/2 é endêmica no Brasil, com prevalência de 5% da população. Há alta incidência no Maranhão, onde dez em cada 1000 doadores de sangue são soropositivos. Diante do exposto, este estudo objetivou traçar um perfil epidemiológico, assim como analisar e conhecer a resposta funcional e motora ao tratamento com pulsoterapia em pacientes portadores de HTLV-1 com mielopatia. A amostra consistiu em 32 pacientes acompanhados no ambulatório de referência em HTLV da Unidade Hospitalar Getúlio Vargas do Estado do Maranhão, que possuíam o diagnóstico de mielopatia por HTLV e realizaram pulsoterapia durante o período de novembro de 2018 a abril de 2020. Foram utilizados dados do prontuário dos pacientes para traçar o perfil epidemiológico e foram aplicadas, em três momentos do tratamento, as escalas de Lawton e Brody, Katz e classificação de Holden. A maioria dos pacientes era do sexo feminino (69%); faixa etária 60 a 69 anos (53,1%); com paridade em relação ao estado civil de casados e viúvos (37,5%) e (31,3%) respectivamente; provenientes do interior do estado (59,4%), onde (40,6%) possuíam renda inferior à 1 salário-mínimo, (37,5%) entre 1 a 2 salários e (21,9%) acima de 2 salários mínimos. Observa-se que (90,6%) apresentavam comprometimento da força motora e (56,3%) alteração da alteração da marcha (56,3%). No que diz respeito a autonomia da marcha, a maioria foi classificada como marcha independente (53,1%). De acordo com a escala de Lawton e Brody, nenhum paciente se enquadrou na classificação de dependência total durante as avaliações. Em torno de 87,5% dos pacientes na primeira avaliação (mês 1) foram classificados com dependência parcial, para o desenvolvimento de suas atividades da vida diária, na segunda (mês 3) e terceira (mês 7) avaliação observa-se que 90,8% do número de paciente apresentava dependência parcial. Para os pacientes classificados como independentes 12,5% na primeira avaliação (mês 1), observa-se uma redução após 6,3% dos pacientes na segunda avaliação (mês 3). Utilizando - se a escala de Lawton e Brody, nota-se que dentre os pacientes acompanhados, nenhum se enquadrou na classificação de dependência total para realização das atividades diárias nas três avaliações do estudo. Observou-se que não houve diferença estatística do grau de dependência para realização de atividades do dia a dia durante o período do estudo, apesar dos pacientes relatarem melhora em realizar suas atividades habituais.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS} }