@MASTERSTHESIS{ 2021:1332534092, title = {Efeito do óleo de Caryocar brasiliense Cambess (Pequi) em cepas clínicas de Candida spp.}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3415", abstract = "Introdução: O pequi é um fruto típico do Cerrado brasileiro e utilizado na medicina popular contra diversas enfermidades. Acredita-se que muitos dos seus efeitos sejam em decorrência de suas propriedades antioxidantes. A incidência de infecções fúngicas vem aumentando significativamente nos últimos anos sendo as leveduras do gênero Candida responsáveis pela maioria destas infecções. Estas leveduras que habitam de forma comensal na microbiota de indivíduos saudáveis, em determinadas circunstâncias podem expressar fatores de virulência como a produção de enzimas e formação de biofilmes, o que lhes confere caráter patogênico e resistência a tratamentos convencionais. Com isso, a utilização de compostos naturais como o óleo de pequi (Caryocar brasiliense Cambess) contra microrganismos patogênicos demonstrou-se uma alternativa de tratamento. Objetivo: determinar o efeito do óleo de pequi sobre mecanismos de virulência das cepas clinicas de Candida albicans, Candida glabrata, Candida parapsilosis, Candida tropicalis e Candida orthopsilosis provenientes de diferentes sítios anatômicos. Metodologia: cinco cepas do gênero Candida da Coleção de Fungos da Universidade Federal do Maranhão do NIBA/DEPAT/CCBS foram utilizadas nesse estudo. A indução da formação de biofilme, produção de enzimas e hifas foi realizada in vitro por meio da inoculação das amostras nos meios correspondentes para cada teste. As cepas foram identificadas pelo sistema automatizado Vitek® bioMérieux e confirmadas por biologia molecular, pela reação em cadeia da polimerase. A concentração inibitória mínima (MIC) do óleo e do biofilme (BIC) foram realizadas por microdiluição e determinadas através de leitura em espectrofotômetro. A porcentagem de inibição foi calculada levando-se em consideração a leitura realizada em 600 nm. Resultados: estruturas morfológicas e capacidade de produção de biofilme foram visualizadas através de microscopia. Todas as cepas foram produtoras de enzimas (amilase, proteinase, lipase e fosfolipase), mas a maior atividade enzimática foi encontrada em lipase e a menor em amilase. A espécie com maior produção enzimática foi C. albicans sendo a amostra de urina a de maior destaque para todos os meios enzimáticos. O óleo de pequi possui propriedade antifúngica nas concentrações a partir de 7,8 μg/ml com resultado positivo também em 62,5 μg/ml e teve seu melhor efeito observado com 500 μg/ml, além de inibir a produção de fatores de virulência (enzima, biofilme e hifas) na maioria das amostras utilizadas para esse estudo com exceção de Candida albicans (urina) que em contato com óleo produziu quantidade maior de enzima (proteinase) e apresentou-se em forma filamentosa sendo identificada macroscopicamente. Conclusão: Foi observado o potencial do óleo e consequentemente sua aplicação como um possível bioproduto para tratamento de doenças infecciosas de origem fúngica do gênero Candida.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS/CCBS} }