@MASTERSTHESIS{ 2021:827082408, title = {Detecção de Wolbachia em mosquitos (Diptera: Culicidae) no estado do Maranhão, Brasil}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3379", abstract = "Estima-se que cerca 66% de todas as espécies, de artrópodes conhecidas, estejam infectadas com Wolbachia. Esse endossimbionte vem sendo amplamente estudado devido a sua alta diversidade natural e principalmente graças a sua capacidade de reduzir a infecção por patógenos que causam doenças como Dengue, Zika, Chikungunya, Febre Amarela e Malária, transmitidas por mosquitos. Apesar disso, há poucas informações sobre a dispersão da Wolbachia em ambientes naturais no Brasil. O objetivo deste estudo foi avaliar a taxa de infecção natural por Wolbachia em diferentes espécies de culicídeos em áreas representativas do Estado do Maranhão. Os mosquitos foram coletados com armadilhas CDC-HP, ovitrampas, sapucaias e barraca de Shannon nos municípios de São Luís, São José de Ribamar, Chapadinha, Vitória do Mearim, Godofredo Viana e Pastos Bons. O DNA dos insetos foi extraído e amplificado o gene Wsp por Reação em Cadeia da Polimerase. No total, 448 indivíduos de 18 espécies e 7 gêneros de culicídeos foram analisados. Os mosquitos do Maranhão estão infectados coma Wolbachia, tendo altas frequencias de infecção para espécies fisiologicamente mais permissivas como Ae. albopictus e Cx. quinquefasciatus. No geral a taxa de infecção média foi 17%, com variação entre as espécies de 4% a 80%. O DNA de Wolbachia foi encontrado em 6 espécies: Ae. albopictus, Ae. scapulari, Cx. quinquefasciatus, Cq. juxtamansonia e Cq. venezuelensis. Além de mosquitos dos subgêneros Anopheles Nyssorhynchus e Culex. (Melanoconion). Esse é o primeiro registro de Ae. scapularis, Cx. juxtamansonia, Cq. venezuelensis infectados com a Wolbachia no Mundo. As espécies Ae. albopictus e Cx. quinquefasciatus por possuir alta prevalência e são as mais indicadas para estudos com objetivo de avaliar a influência da Wolbachia no ciclo de vida e processos evolutivos de especiação. A positividade média nos gêneros Aedes (27%), Anopheles (2,5%), Culex (38%) e Coquillettidia (23%) permitiu inferir que Aedes, Culex e Coquillettidia possuem alta capacidade manter relações de fixação e endossimbiose em ambientes naturais. Apesar disso, não detectou-se a infecção em mosquitos da espécie Ae. aegypti. Apesar da baixa taxa de infecção no gênero Anopheles aqui detectamos a infecção em Anofelinos dos subgêneros Nyssorhynchus. Assim como Anopheles, Cellia e Lophopodomyia o subgênero Nyssorhynchus é fisiologicamente permissivos para suportar a infecção por Wolbachia.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA/CCBS} }