@MASTERSTHESIS{ 2020:2059247581, title = {Dança e decolonialidade no palco da escola: experiência pedagógica no ensino fundamental II.}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3344", abstract = "A dança como linguagem artística é conteúdo obrigatório no ensino básico. Conquista que aconteceu na década de 80 pela luta da arte na educação, marcada historicamente pela hegemonia epistemológica eurocêntrica nas escolas. Fortalecendo assim o preconceito, a negação das artes dos grupos minoritários étnicos, e contribuindo para um comportamento etnocêntrico por parte da comunidade escolar. Em uma realidade observada na Escola Municipal Severiano de Azevedo-Anexo Sertãozinho, constatou-se alunos/as e funcionários/as distantes dos discursos sobre dança e a rejeição pelas culturas afro ameríndias. Notou-se um desafio de ensinar dança no Ensino Fundamental II como reflexo de uma educação colonialista, na qual os saberes instalados nas manifestações culturais de matriz africana e indígena foram calados no Brasil pela arte hegemônica europeia, como forma de catequização, política e dominação de uma classe. No presente estudo, o objetivo foi desenvolver uma experiência pedagógica com os/as alunos/as do Ensino Fundamental II que possibilite uma educação decolonial por meio da investigação sobre danças que têm suas origens nos rituais afros e indígenas. No que concerne a metodologia, como visa gerar uma solução mediante ao problema e envolve interesse local, esta pesquisa é de natureza aplicada teórico-prática, com abordagem do problema quanti-qualitativa e de caráter exploratório. Para avaliar a relação dança e escola, os instrumentos técnicos adotados foram levantamentos bibliográficos, estudo de caso, pesquisa-ação, entrevista com a direção da escola e com o corpo discente. E, devido ao estudo estar voltado para um tema que há poucas referências acadêmicas; configurou-se também uma abordagem descritiva, uma vez que se pretendeu expor as características das danças étnicas e ritualísticas do Maranhão, especificamente de Icatu. Articulou-se nesse trabalho diálogos de cunho sociológico, antropológico, educacional e artístico utilizando referências teóricas de Stuart Halls, Néstor Canclini, Homi Bhabha, Aníbal Quijano e o semiólogo argentino Mignolo. Os temas correlacionados às danças e ritual foram fundamentados nas abordagens de Roger Garaudy, Lícia Shancez, Isabel Marques, Rudolf Laban, Dubatti e Zeca Ligiéro.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM REDE - PROF-ARTES EM REDE NACIONAL/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE ARTES/CCH} }