@PHDTHESIS{ 2020:1112249742,
 	title = {ESPERANÇA DO MUNDO: ontologia, futuro e emancipação no século 21.},
 	year = {2020},
 	url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3303",
 	abstract = "A esperança do mundo é uma elaboração teórica que objetiva se contrapor ao
 obscurantismo e resignação que domina o mapeamento cognitivo global. Para isso,
 tenta localizar a questão constitutiva da falha, que opera a destituição objetiva da
 democracia e obstrui a plena representação de todos. Assim, a populaça ou proletariado
 é o espectro que impede a unidade orgânica do corpo social. O que temos é a explosão
 de revoltas e conflitos por dentro das sociedades contemporâneas que mantêm a
 reprodução da instabilidade do capitalismo. É nesse sentido que o fascismo aparece
 como alternativa popular, mobilizando o ressentimento recalcado e dissimulando o
 ódio despolitizado contra a própria democracia. O que pode ser feito? Na verdade, é
 necessário construir a rearticulação cognitiva da opressão social hoje, problematizando
 que a exploração econômica, dominação política e humilhação social estão em
 discordância no que diz respeito à temporalidade da ação. Depois, precisamos pensar
 que a liberdade desprovida da igualdade substantiva é uma armadilha, pois ela não é
 capaz de produzir sujeitos verdadeiramente livres. O capitalismo, pela sua própria
 lógica inconsistente, amplia seus mecanismos de dominação social até o ponto de
 estabelecer a exploração da liberdade, isto é, da estrutura do sentimento e da emoção.
 Então, o que temos é o aparecimento do sujeito depressivo. O beco sem saída do
 capitalismo somente pode ser confrontado pela insistência na mudança do mundo.
 Ainda temos futuro? Formula-se a necessidade ontológica da imaginação do futuro e
 da emancipação como o primeiro procedimento para superar a derrota. Pensamos que
 a Ideia comunista é a tradução imediata da nomeação do futuro que podemos desejar.
 Mas a emancipação social não pode ser reduzida à mera tomada do poder político. Ela
 precisa ir além do fracasso, realizando a emancipação como uma nova forma de
 sensibilidade e uma nova forma de habitar o mundo. A revolução social no século 21
 é duplamente a constituição de um sujeito sensível renovado e a instituição de uma
 forma de comunidade autêntica: o comunismo é o programa político-estético da
 liberdade e da igualdade, da felicidade e da alegria.",
 	publisher = {Universidade Federal do Maranhão},
 	scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS/CCSO},
 	note = {DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA/CCH}
}