@MASTERSTHESIS{ 2020:14831705, title = {INFLUÊNCIA DA SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA E QUALIDADE DO SONO NOS NÍVEIS SÉRICOS DE BDNF E NGF EM ADOLESCENTES.}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3266", abstract = "Introdução: O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e o fator de crescimento neural (NGF) são amplamente expressos no cérebro e desempenham um papel importante na neuroplasticidade, neurogênese e aumento de conexões neuronais. Estudos anteriores descobriram que níveis séricos reduzidos dessas proteínas estão associados à distúrbios do sono em humanos. Objetivo: Analisar a influência da sonolência diurna excessiva (SDE) e da qualidade de sono nos níveis séricos do BDNF e do NGF em adolescentes. Métodos: Estudo transversal de base populacional realizado com dados de uma coorte de nascimentos brasileira, com amostra de 513 adolescentes entre 18 e 19 anos. A qualidade do sono foi avaliada através do inquérito de qualidade de sono de Pittsburgh (PSQI-BR) e a SDE através da escala de Epworth (ESS-BR). Os níveis séricos das neurotrofinas foram mensurados através de kits com tecnologia Luminex™. Para análise, utilizou-se modelos estruturais marginais, estimado em dois passos, um modelo preditivo e outro explicativo comparando expostos e não expostos. Resultados: Adolescentes com menor qualidade do sono não diferiram dos não expostos nos níveis do BDNF (p valor = 0.191) e NGF (p valor = 0.524). Adolescentes com SDE apresentaram -1.12 pg/ml no NGF (p valor = 0.042). Os que tiveram sono ≤ 6 horas e eficiência de sono ≤ 75% apresentaram aumento no BDNF em 58.89 pg/ml e 75.14 pg/ml respectivamente. Os que tinham disfunção diurna mostraram BDNF reduzido em -62.87 pg/ml. Conclusão: A redução do NGF nos adolescentes diurno sonolentos e a redução do BDNF na disfunção diurna, parece estar relacionado à pressão para dormir, reduzindo as funções corticais altas para suprir um déficit acumulado ou devido distúrbios prévios. O aumento do BDNF nas condições de menor duração e menor eficiência do sono parece ser um mecanismo adaptativo potencializando a neurogênese e mantendo conexões neuronais ativas, reduzindo assim o declínio cognitivo.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA II/CCBS} }