@PHDTHESIS{ 2019:1340240574, title = {Validade relativa de um questionário de frequência alimentar, padrões alimentares e fatores associados à biomarcadores inflamatórios em adolescentes}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3194", abstract = "As práticas alimentares representam um dos principais componentes do estilo de vida a favorecer o desenvolvimento da obesidade e suas comorbidades e disfunções metabólicas importantes que desencadeiam o processo inflamatório. O primeiro artigo desta tese objetivou identificar os principais padrões alimentares (PAs) de adolescentes e verificar associação com biomarcadores inflamatórios. Tratou-se de estudo transversal com 391 adolescentes de 17 e 18 anos de escolas públicas em São Luís-MA. Foram construídas variáveis latentes “Condições Socioeconômicas” (SES) e “inflamação”, constituída pelos biomarcadores interleucina-1β, interleucina-6 e interleucina-8. Padrões alimentares foram identificados por análise fatorial por componentes principais. Foi utilizada modelagem de equações estruturais para avaliar fatores associados aos biomarcadores inflamatórios. Foram extraídos três PAs (ocidental, básico brasileiro e saudável). Não foi encontrada associação entre PAS e “inflamação”. Porém, o excesso de peso foi positivamente associado com a “inflamação” (CP = 0,281; p=0,002). O segundo artigo teve como objetivo avaliar a validade relativa do Questionário de Frequência Alimentar (QFA) utilizado na Coorte RPS para avaliar consumo alimentar de adolescentes em São Luís- MA. Estudo desenvolvido com 152 adolescentes com 17 e 18 anos de idade. Para a validação do QFA, utilizou-se a média de três recordatório de 24 horas (R24h) como método de referência. O teste t-Student pareado foi utilizado para verificar diferenças entre os instrumentos. Para medir concordância foram calculados coeficientes de correlação de Pearson, coeficiente de correlação intraclasse (CCI), Kappa ponderado e gráficos de Bland-Altman. Adotou-se nível de significância <5%. Quando comparado com o R24h, o QFA avaliado superestimou o consumo da maioria dos nutrientes. Os coeficientes de correlação de Pearson após ajuste para consumo de energia e deatenuação variaram de 0,06 - 0,43 e, apesar da fraca/moderada correlação, foram significativos para os nutrientes ferro, cálcio, riboflavina, sódio, ácidos graxos saturados, niacina e vitamina C. Os Coeficientes de Correlação Intraclasse (CCI) ajustados e deatenuados variaram de 0,01 - 0,31 e o kappa ponderado das variáveis ajustadas para energia variaram de 0,01 - 0,46. As análises de concordâncias foram significantes para a Vitamina C, fibra, cálcio, riboflavina, niacina e sódio, lipídeos e ferro. Este QFA apresentou validade relativa aceitável para os nutrientes lipídeos, ácidos graxos saturados, fibras, cálcio, ferro, riboflavina, niacina, vitamina C e sódio. O terceiro artigo teve como objetivo identificar os PAs dos adolescentes e avaliar os fatores associados aos biomarcadores inflamatórios, por meio um estudo transversal alinhado à coorte RPS, com os dados São Luís-MA. Foram avaliados 511 adolescentes de 18 e 19 anos. Os PAs foram identificados por análise fatorial por componentes principais. Para avaliação do estado nutricional utilizouse Índice de Massa Corporal (IMC) e percentual de gordura corporal (%GC), avaliado pelo método de pletismografia por deslocamento de ar. Foi feita modelagem hierarquizada por meio de Regressão Linear para estimar o coeficiente Beta (β) das variáveis independentes com as variáveis dependentes, a Interleucina-6 (IL-6) e a Proteína C-Reativa ultrassensível (PCR-us). Cinco padrões alimentares foram identificados: denso em energia, bebidas açucaradas e cereais matinais, prudente, comum brasileiro e bebidas alcoólicas e energéticas. O padrão “prudente” apontou a associação direta com a inflamação subclínica avaliada por meio da IL-6, sendo este padrão considerado fator de proteção para a inflamação (β=-0,11; p valor = 0,040). Os PAs “comum brasileiro” e “bebidas alcóolicas e energéticas” foram indiretamente associados ao aumento da IL-6, mediados pelo estado nutricional. Os níveis de PCR-us foram diretamente associados com IMC (β = 0,36; p valor = <0,001) e %GC (β= 0,02; p valor = 0,014). A inflamação subclínica foi associada com estado nutricional e com PA prudente, em que os adolescentes com maiores IMC e %GC tiveram maiores concentrações de PCR-us e aqueles com maior aderência ao PA prudente tiveram menores concentrações de IL-6, sendo então um protetor da inflamação subclínica.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS/CCBS} }