@MASTERSTHESIS{ 2020:1989421062, title = {Ganho de peso gestacional e desfechos neonatais adversos em duas cidades brasileiras: estimativa do efeito causal}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3143", abstract = "Introdução: Apesar da relação bem documentada entre o ganho de peso gestacional (GPG) inadequado e os desfechos neonatais adversos, não há estudos que tenham estimado o efeito causal do GPG sobre os desfechos: recém-nascido pré-termo (RNPT), pequeno para idade gestacional (PIG) e grande para idade gestacional (GIG). Objetivo: verificar a existência de efeito causal entre o GPG e desfechos neonatais adversos (PIG, GIG e RNPT) em uma coorte de duas cidades brasileiras. Métodos: Estudo coorte retrospectivo aninhado às coortes de nascimento de São Luís-MA e Ribeirão Preto-SP realizado com 11.005 puérperas adultas com nascidos vivos únicos entre 24 e 43 semanas incompletas. O GPG foi categorizado em insuficiente, adequado e excessivo, segundo as recomendações do Institute of Medicine em 2009. Foi considerado RNPT quando a idade gestacional foi < 37 semanas, PIG quando peso para idade gestacional < p10 e GIG quando > p90 na curva de crescimento da INTERGROWTH-21st. A estimativa do efeito causal foi realizada utilizando-se o Escore de Propensão com ponderação pelo inverso da probabilidade de tratamento ajustado para as variáveis indicadas pelo Gráfico Acíclico Direcionado. As variáveis foram consideradas balanceadas quanto às diferenças padronizadas absolutas entre as médias e as razões de variância. Resultados: Gestantes com GPG insuficiente apresentaram aumento na probabilidade de RNPT (Coef= 0,07; IC 95% 0,05; 0,10; p< 0,001) e PIG (Coef= 0,12; IC 95% 0,08; 0,15; p< 0,001). Por outro lado, gestantes com GPG excessivo apresentaram aumento na probabilidade de recém-nascido GIG (Coef= 0,14; IC 95% 0,11; 0,17; p< 0,001). Em todas as análises, todas as variáveis de ajuste foram balanceadas. Conclusão: O GPG insuficiente está associado aos desfechos neonatais adversos como RNPT e PIG e o GPG excessivo está associado a GIG, com interpretação mais próxima à causalidade, uma vez que os critérios para tal foram observados nesse estudo.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA III/CCBS} }