@MASTERSTHESIS{ 2020:224692358, title = {Mulheres com câncer de colo do útero: avaliação da qualidade de vida}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3140", abstract = "O presente estudo objetivou avaliar a qualidade de vida de mulheres com câncer de colo do útero. Pesquisa descritiva-transversal com abordagem quantitativa realizada com 175 mulheres em tratamento para o câncer do colo do útero no ambulatório do Hospital do Câncer Aldenora Bello. O instrumento utilizado foi composto por dois questionários: o primeiro contendo questões fechadas a respeito das condições socioeconômicas, demográficas e clínicas das pacientes e o segundo o EORTC QLQ-30. Os dados coletados foram armazenados em um banco de dados específico criado no programa Microsoft Excel versão 2016 e a análise estatística foi realizada no programa IBM SPSS 24. Os resultados evidenciaram que a maioria das entrevistadas estavam na faixa etária de 40 a 59 anos no momento do diagnóstico (56%), raça parda (69,8%), com ensino fundamental incompleto (44,7%), casadas (42,3%), possuíam entre 4 e 7 filhos (49,2%), estavam desempregadas (40%), eram católicas e com renda familiar mensal de 1 a 3 salários mínimos (66,9%). Quanto as condições de saúde, prevaleceu menarca >12 anos (89,7%), coitarca < 18 anos (74,3%), 1 a 5 parceiros sexuais (88,6%), a maioria nunca usou contraceptivos orais (68,6%), não alcoolistas (96%), não fumantes (96%) e nem praticavam atividade física (81,1%), o intervalo de dias entre o diagnóstico clínico e o tratamento foi ≤ 60 dias (76,6%). Quanto as condições clínicas, prevaleceu o carcinoma de células escamosas (90,3%), o estadiamento T3b/IIIB (41%) e a associação entre a radioterapia e quimioterapia (42,8%) como formas de tratamento. Em relação a qualidade de vida das entrevistadas avaliada pelo estado de saúde global, a mesma foi considerada satisfatória. Ao serem avaliadas as médias de qualidade de vida obtidas nos diversos domínios, verificou-se que, nas escalas funcionais, os itens função social (84,2 ± 29,4), desempenho funcional (62,3 ± 40,4) e função física (61,0 ± 27,5) obtiveram os maiores resultados. Na escala de sintomas, as dificuldades financeiras (66,7+41,2) foram as mais presentes. Portanto, é de extrema importância incluir medidas de qualidade de vida na prática clínica, pois estas são importantes para avaliar as intervenções terapêuticas e identificar as consequências da doença na vida dessas mulheres.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }