@MASTERSTHESIS{ 2018:1567808833, title = {Estudo das propriedades vibracionais e estruturais do cristal oxalato de l-histidina em função da pressão e da temperatura}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3118", abstract = "A complexação de aminoácidos e ácidos dicarboxílicos tem sido alvo de pesquisas nos últimos anos e o estudo destes materiais submetidos a temperatura e pressão extrema demonstra que estes compostos orgânicos apresentam capacidade de regeneração estrutural. O Oxalato de L-Histidina (OLH) é um cristal formado a partir de sais de L-histidina com ácido oxálico, que ainda não teve suas propriedades vibracionais e estruturais investigadas em função da temperatura e da pressão. Com isto, neste trabalho, o cristal OLH foi sintetizado pelo método de evaporação lenta do solvente em proporção 1:1 de L-histidina e ácido oxálico, utilizando água deionizada como solvente, foram realizadas recristalizações para melhorar a morfologia e pureza do cristal. O cristal OLH foi investigado por Difração de Raios X (DRX) em condições de temperatura e pressão ambiente, por Termogravimetria/Termogravimetria Derivada (TG/DTG), Análise Térmica Diferencial (DTA), Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) e por Espectroscopia Raman em função da Temperatura e da Pressão. A análise de DRX e refinamento pelo Método de Rietveld mostraram que o cristal pertence ao sistema ortorrômbico, com grupo espacial P212121, com quatro moléculas por célula unitária (Z=4). As análises de TG/DTG-DTA mostraram que o material sofre uma grande perda de massa associada à fusão em 498 K e se decompõe simultaneamente em três estágios. O estudo vibracional e estrutural por Espectroscopia Raman em função da Temperatura mostrou a estabilidade do material em ampla faixa de temperatura (8 a 483 K), sem apresentar alterações estruturais significativas. A Espectroscopia Raman em função da pressão (0,0 a 7,3 GPa) evidenciou a ocorrência de uma transição de fase na faixa de 1,5 a 2,6 GPa, caracterizada pelo desaparecimento de duas bandas associadas a modos de rede, e pequenas modificações para os modos internos. Uma segunda transição ocorre em torno de 5,1 GPa, caracterizada por grandes mudanças relacionadas tanto aos modos de rede quanto aos modos internos (em especial aos modos ligados ao anel imidazol), indicando ainda a acomodação e definição da nova fase a partir de 6,9 GPa. As transições sofridas pelo material foram reversíveis.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DOS MATERIAIS/CCSST}, note = {DEPARTAMENTO DE FÍSICA/CCET} }