@MASTERSTHESIS{ 2019:2035837624, title = {Relação neutrófilos/linfócitos e relação plaquetas/linfóticos como marcadores de inflamação em pacientes renais crônicos não dialíticos}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3043", abstract = "Introdução: A Relação Neutrófilo-Linfócito (RNL) e a Relação Plaqueta-Linfócito (RPL) são novos biomarcadores inflamatórios usados como fatores prognósticos em várias doenças, como câncer e doenças cardiovasculares, mas pouco estudados em doenças renais. Esse estudo objetivou avaliar a melhor sensibilidade e especificidade da RNL e RPL como marcadores da inflamação em pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) em tratamento conservador. Métodos: Para implementar esta análise realizamos um estudo transversal prospectivo envolvendo 85 indivíduos com DRC em diferentes estágios da DRC realizado no Centro de Prevenção de Doenças Renais do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão entre setembro de 2016 a agosto de 2017. O estudo incluiu pacientes diagnosticados com DRC, não dialíticos, em tratamento conservador, com idade maior ou igual a 18 anos. Todos tiveram suas amostras de sangue coletadas para realização de exame de Proteína C Reativa ultrassensível (PCRus). Foram divididos em dois grupos: presença e ausência de inflamação baseado no valor de PCRus (<0,5mg/dL). Os cálculos para RNL e RPL foram realizados a partir do número absoluto de neutrófilos, linfócitos e plaquetas, e foram comparadas entre elas e com a Proteína C Reativa ultrassensível (método padrão-ouro). Resultados: Um total de 85 indivíduos foi incluído no estudo, entre os quais 60% tinham mais de 60 anos de idade e 55,29% eram do sexo feminino. A mediana da RNL foi de 2,11 (1,41 – 3.36) e da RPL foi de 121,95 (94.72 – 157,45). Os valores de RNL e a RPL tiveram diferença estatisticamente significativa entre pacientes com e sem inflamação (p= 0,045; p=0,004, respectivamente) entretanto em relação ao método padrão ouro, apenas a RPL mostrou correlação positiva significativa com o PCRus (p=0,015). O melhor ponto de corte da RNL para detectar inflamação foi 1,98 com 76,19% de sensibilidade e 48,44% de especificidade, e o melhor ponto de corte da RPL foi 116,07, com 85,71% de sensibilidade e 51,56% de especificidade. A área sob a curva da RPL foi melhor que a RNL (0,71 vs 0,64) para essa população. Conclusões: A RPL teve melhor correlação com o PCR e melhor sensibilidade e especificidade para detectar inflamação em pacientes renais crônicos em tratamento conservador.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA I/CCBS} }