@MASTERSTHESIS{ 2018:312388966, title = {Controle da esquistossomose: atividade moluscicida e cercaricida do óleo essencial de Citrus x limon (L.) Osbeck}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3037", abstract = "“Controle da esquistossomose: atividade moluscicida e cercaricida do óleo essencial de Citrus x limon (L.) Osbeck”. A esquistossomose é uma enfermidade ainda considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, sua ocorrência está estreitamente associada a falta de condições socioambientais e apresenta-se endêmica em vários estados brasileiros, inclusive no Maranhão. O Schistosoma mansoni, parasita transmissor da doença, necessita do caramujo do gênero Biomphalaria para completar seu ciclo de vida, sendo este o hospedeiro intermediário. Desse modo, uma das formas do controle da doença se dá com a interrupção do ciclo biológico do helminto por meio do combate do hospedeiro intermediário. Este estudo objetivou avaliar a atividade moluscicida e cercaricida do óleo essencial das partes aéreas e do epicarpo do fruto de Citrus x limon (L.) Osbeck, bem como analisar sua composição química e ação tóxica a organismos não alvo, visando encontrar uma alternativa viável e sustentável para o controle da esquistossomose. Os óleos essenciais em estudo foram extraídos por meio da técnica de hidrodestilação e, a composição química foi determinada por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. A atividade moluscicida e cercaricida dos óleos foram avaliadas em quatro concentrações contra Biomphalaria glabrata e cercária do Schistosoma mansoni. A toxicidade contra organismos não alvo, foi avaliada frente Artemia salina. Os resultados foram expressos em concentrações letais das atividades biológicas, com nível de confiança de 95%, obtidos por regressão linear. Somente o óleo extraído do epicarpo do fruto demonstrou atividade frente Biomphalaria glabrata com CL90 90,08μg/mL. Os óleos extraídos das partes aéreas e do epicarpo exibiram atividade frente cercárias do Schistosoma mansoni com valores de CL50 1,33 e 1,05 μg/mL, respectivamente. Os óleos essenciais avaliados apresentaram toxicidade moderada para os microcrustáceos Artemia salina. Tal resultado nos faz concluir que a espécie estudada possui grande potencial para ser utilizada como alternativa bioativa viável e sustentável como moluscicida e cercaricida. O desafio é gerar novos dados que auxiliem no controle das doenças negligenciadas, área que ainda necessita de investimentos e pesquisas com retorno satisfatório.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA/CCBS} }