@PHDTHESIS{ 2019:260348529, title = {Biopolímeros sintetizados com mesocarpo de Attalea Speciosa Mart. ex Spreng e fibras vegetais}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3011", abstract = "Os materiais poliméricos não biodegradáveis, proveniente de fontes fósseis, nem sempre são seguros ou amigo do meio ambiente. Como alternativa a esses materiais, estão os biopolímeros, que são polímeros derivados de organismos vivos ou sintetizada a partir de recursos renováveis, tais como polissacarídeos, proteínas e lipídios. Dentre estes materiais estão o alginato, pectina e amido de mesocarpo de coco babaçu. Apesar destes materiais apresentarem aplicação promissora na produção de biopolímeros, eles se mostram completamente solúveis em água, com alta tendência a lixiviação e baixa resistência mecânica. A combinação entre eles e o uso de fibras vegetais, tais como fibras do mesocarpo de coco-da-baía e epicarpo de coco babaçu estão sendo estudadas nesta pesquisa, para que se aprimorem as propriedades destas matrizes poliméricas, tendo em vista também os processos físicos e químicos usados nestas fibras de forma que suas dimensões sejam adequadas e que a relação fibra-matriz seja aprimorada. Outro fato importante a se estudar na elaboração dos biopolímeros é a escolha dos plastificantes. Nos polissacarídeos, por exemplo, os plastificantes mais utilizados são os polióis (como o glicerol - G). Esses plastificantes tornam os biopolímeros mais hidrofílicos o que pode contribuir para aumentar a permeabilidade à água e a susceptibilidade da matriz à umidade do ambiente. Como alternativa, estão os plastificantes hidrofóbicos (como o citrato de tributila - CT), que irão ajudar a reduzir esse comportamento. Assim, este trabalho tem como objetivo elaborar e caracterizar biopolímeros de alginato de sódio com diferentes plastificantes e o uso da pectina, alginato e mesocarpo de coco babaçu como compostos base com incorporação de fibras vegetais naturais como mesocarpo de coco-da-baía e epicarpo de coco babaçu, a fim de conferir boa resistência mecânica, térmica, física e baixa tendência de lixiviação/solubilização. Os biopolímeros foram confeccionados segundo a técnica casting, na qual uma solução filmogênica foi preparada e vertida sobre um suporte, posteriormente levado à secagem e armazenados à umidade relativa de 52%. Os biopolímeros de alginato plastificados com G foram mais higroscópicos do que os com CT ou com misturas de CT/G. O plastificante CT tornou os biopolímeros insolúveis em água e com melhores propriedades mecânicas. As isotermas de sorção foram bem ajustadas ao modelo GAB, apresentando R2 próximo de 1 e baixo desvio médio relativo. Todos os biopolímeros apresentaram um único pico de Tg acentuado, mostrando valores mais altos na presença de CT. No artigo de pectina com as fibras do mesocarpo de coco-da-baía, foram aplicados dois planejamentos experimentais para o tratamento das fibras (fibras in natura e tratadas quimicamente com NaOH 5% - m/m). O tratamento químico mostrou-se eficiente na remoção parcial da hemicelulose e lignina das fibras, com diminuição dos picos em ~1700 cm-1 relacionado a estas substâncias; as fibras ocasionaram filmes mais estáveis a solubilização e lixiviação. As formulações com 9 g de pectina/2 g de fibras e 5 g de pectina/0,5 g de fibras foram recomendadas como sendo as condições selecionadas. Os biopolímeros formulados com 9 g de pectina/2 g de fibras, apresentaram os melhores resultados nas propriedades de tensão e alongamento na ruptura (2,35 MPa e 7,31%, respectivamente) para as fibras tratadas. No artigo de alginato com mesocarpo e fibras de epicarpo de coco babaçu foi aplicado um planejamento experimental de misturas, na qual foram selecionadas as formulações 11 e 13. Estas formulações foram submetidas a uma segunda etapa de reticulação que confirmaram que o material tinha baixa tendência a absorção de água e microestrutura compacta e relativamente homogênea, quanto ao conteúdo de fibras. As melhores formulações têm potencial para serem aplicadas a testes pilotos e produzidas industrialmente.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA - RENORBIO/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DA ELETRICIDADE/CCET} }