@MASTERSTHESIS{ 2018:120528860, title = {DEPRESSÃO, DESESPERANÇA E PROCESSO DE ENFRENTAMENTO EM PACIENTES COM CÂNCER DE PÊNIS.}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2993", abstract = "O objetivo desta pesquisa foi investigar a ocorrência da depressão, da desesperança e o processo de enfrentamento em pacientes com câncer de pênis. O delineamento metodológico caracterizase, quanto ao seu objetivo, como uma pesquisa descritiva e correlacional. A amostra foi composta por 21 participantes já penectomizados. Utilizaram-se os seguintes instrumentos: questionário sociodemográfico, Inventário Beck de Depressão (BDI), Escala Beck de Desesperança (BHS), Inventário das Estratégias de Coping (IEC) e roteiro de entrevista semiestruturada. Os dados quantitativos foram analisados com o uso do software STATA versão 14, no qual calcularam-se as frequências percentuais, os escores médios (totais e parciais, quando se aplicava) e desvios padrão de cada um dos instrumentos. Empregou-se, ainda o teste Coeficiente de Correlação de Spearman, ao nível de 5% de significância, entre as pontuações das estratégias do IEC. Para o exame qualitativo, utilizou-se a análise do conteúdo de Bardin (2011). Os resultados apontaram que a média de idade dos participantes foi de 47 anos, 85% eram casados, 72% tinham até dois filhos e 39% possuíam o ensino fundamental incompleto, 81% trabalhavam, 72% viviam com até um salário mínimo. Sobre a história clínica e de tratamento médico, 81% tentaram tratamentos alternativos anteriormente; 23% levaram mais de um ano para iniciar o tratamento médico e 81% foram penectomizados, sendo que 14 participantes compreenderam o tratamento como um conjunto de procedimentos médicos realizados e considerados benéficos. Sobre os aspectos psicossociais, observou-se a presença de aspectos psicológicos tais como medos, fantasias, tristeza, baixa autoestima, crise psicológica, ideação suicida, ganhos secundários e duas outras categorias de vivências de culpabilização pelo adoecimento e tratamento e dificuldades e as disfunções sexuais. Sobre o BDI, 47,62% da amostra apresentaram sintomas de depressão mínimos, (M=12,4 e o Dp=3,6). A respeito do BHS 42,86% dos participantes vivenciaram sintomas de desesperança mínimos (M=9,7 e Dp=2,1). A estratégia de enfrentamento mais utilizada foi a reavaliação positiva (M= 2,18 e Dp = 0,30), seguida do suporte social (M= 2,09 e Dp= 0,46). Referente as correlações entre as estratégias, algumas mostraram-se significativas, entre elas a estratégia de autocontrole e as estratégias de reavaliação positiva e resolução de problemas, com coeficientes de correlação de Spearman de 0,45. Referente às correlações entre os instrumentos IEC, BDI e BHS, ao nível de 5% de significância, não foram observadas evidências de correlação. O estudo concluiu que a vivência do câncer de pênis é uma circunstância estressante, desafiadora e que demanda diferentes formas de enfrentamento, não se encerrando após o tratamento. Aponta-se a importância da assistência psicológica nos diversos momentos de enfrentamento do câncer de pênis, facilitando a reinserção social e potencializando a utilização de estratégias de enfrentamento mais ajustadas como forma de garantir qualidade de vida e saúde mental. Por fim, conclui-se que a melhora do quadro de saúde geral está diretamente relacionada a um modo de funcionamento psicológico mais maduro e adaptativo e que a diminuição dos quadros psicopatológicos parece ocorrer concomitantemente à evolução favorável do tratamento.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA/CCH} }