@PHDTHESIS{ 2018:1730558371, title = {AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS E QUÍMICAS DE RESINAS BIOATIVAS EXPERIMENTAIS PARA A COLAGEM DE BRÁQUETES.}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2927", abstract = "Objetivo: Desenvolver e caracterizar materiais experimentais contendo diferentes concentrações de vidro niobofasfato (NbG) e 45S5 usados para colagem de bráquetes: pH, microdureza, bioatividade, resistência de união e modo de fratura (IAR). Métodos: Foram utilizadas resinas experimentais (NbG 5%, NbG 10%, NbG 20%, 45S5 5%, 45S5 10% e 45S5 20%), uma resina experimental sem vidro bioativo e uma resina comercial (Transbond XT) também foram avaliadas. Para a avaliação da capacidade de neutralizar/alcalinizar, discos de resina (15 mm de diâmetro e 1,3 mm de altura) foram confeccionados e imersos em dois pH (4 e 7) e mensurações do pH foram analisados nos períodos de 24h, 7d, 14d e 28d (n = 4). A solução resultante foi submetida à espectrometria de emissão atômica por plasma indutivamente acoplado (ICP-AES) para analisar a liberação de ions Ca++ e PO4-3. Para avaliar microdureza Knoop dos materiais, espécimes foram confeccionados e levados para um microdurômetro. Para a avaliação da bioatividade, discos de resina foram confeccionados e mantidos em PBS por 28 dias e levados para análise em MEV e FTIR/ATR (n = 4). Bráquetes metálicos foram colados em pré-molares humanos (n = 10) e submetidos a uma ciclagem Des-Re por 8 dias. Após esse período, a resistência de união foi avaliada em uma máquina de ensaios universal (Instron 3342). O modo de fratura (IAR) foi avaliado em estereomicroscópio a uma magnitude de 10x. Para determinar diferenças estatisticamente significativas os dados de cada teste foram submetidos à análise estatística apropriada. Resultados: As resinas experimentais contendo 45S5 apresentaram a capacidade de elevar o pH da solução, independente do pH inicial e da concentração de biovidro no material. Já as demais resinas apresentaram (NbG, Controle e Transbond XT) um potencial neutralizante apenas para o pH inicial 4. A resina Transbond XT em pH inicial 7 reduziu o pH para uma condição ácida (pH = 5,7) após 28 dias. A liberação de íons cálcio e fósforo esteve presente de forma mais notável nas soluções de pH = 4. A liberação de fósforo foi baixa em todas as resinas. As resinas livres de vidros bioativos (Transbond XT e Controle) não apresentaram liberação de ions cálcio e fosfato. A Transbond XT apresenta alta microdureza quando comparada com as resinas experimentais (P < 0,05). A análise da superfície por MEV apresentou precipitados na superfície das resinas contendo vidros bioativos. Essas imagens concordam com os resultados obtidos na análise por FTIR/ATR, onde foram observados picos de cálcio fosfato. As resinas Transbond XT e controle não apresentaram a formação de precipitados após o período de 28 dias. Não houve diferença na resistência de união entre os materiais testados. A Transbond XT demonstrou tendência de ARI = 2, enquanto as demais resinas apresentaram predominância de ARI = 0. Conclusão: As resinas contendo vidros bioativos apresentaram resistência de união igual à da resina considerada padrão de mercado, com a vantagem de deixarem remanescentes adesivos em quantidade reduzida. Além disso, a baixa dureza apresentada por essas resinas pode ser uma boa característica, facilitando a remoção do adesivo remanescente. As resinas contendo 45S5 em suas diversas concentrações apresentaram elevada capacidade de elevar o pH local e liberaram íons cálcio e fósforo. A formação de precipitados na superfície do material que podem ser indícios da sua bioatividade.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA I/CCBS} }