@MASTERSTHESIS{ 2019:467514813, title = {Efeito da música na melhoria da qualidade de vida em pacientes com câncer de mama em tratamento quimioterápico}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2919", abstract = "Introdução: O câncer de mama é o tumor mais frequente entre as mulheres. Seu tratamento pode determinar efeitos adversos, que somado ao processo da doença pode trazer sentimentos de aflição e ansiedade. Dessa forma, vêm-se procurando medidas de qualidade de vida relacionadas à saúde, podendo a implementação de música trazer efeitos fisiológicos e que podem controlar sintomas do tratamento oncológico. Objetivo: verificar os efeitos do estímulo musical na redução de sintomas adversos em pacientes com câncer de mama em tratamento quimioterápico. Métodos: Ensaio clínico, randomizado, não encoberto, realizado em Hospitais de São Luís, entre outubro de 2017 e maio de 2019. Foram incluídas mulheres com câncer de mama em quimioterapia, acompanhados nos 3 primeiros ciclos do tratamento. As pacientes foram randomizadas nos grupos: GM (Grupo com música) e GC (Grupo Controle). A coleta consistiu em uma entrevista com dados: Sócio demográfico/econômico, Qualidade de Vida (World Health Organization Quality of Life – WHOQOL-bref), Inventário de Depressão de Beck – 2ª Ed (BDI-II), Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e Escala de Toxicidade em Quimioterapia – ETQ. As pacientes foram avaliadas em três fases: Fase Inicial (primeira sessão de quimioterapia), Fase intermediária (segunda sessão de quimioterapia) e Fase final (terceira sessão de quimioterapia). No GM a música foi aplicada com um aparelho MP3, uso de headphones, por um período de 30 minutos, antes da aplicação da quimioterapia; no GC não houve qualquer intervenção além do preenchimento dos questionários. Os dados analisados no SPSS (versão 22), por meio dos testes de: Shapiro Wilk , t de Student e qui quadrado à um nível de significância alfa igual ou inferior a 0,05. Resultados: Foram incluídas na pesquisa 23 pacientes e foram divididas nos dois grupos de avaliação. Os grupos são homogêneos quantos as características sócio-econômicas, clínicas e hábitos de vida. Foram observados maiores escores de qualidade de vida na escala funcional no GM em relação ao GC tanto na primeira sessão (17,2±1,2 vs 15,3±1.9, respectivamente), quanto na terceira sessão de quimioterapia (16,1±1,9 vs 14,4±1,9, respectivamente), p < 0,05. Os escores de depressão mostraram diferença estatisticamente significante entre os grupos na terceira sessão de quimioterapia (GM, 5,5±3,9 vs 21,1±6,6 pontos no CG). Os escores de ansiedade mostraram diferença estatisticamente significante entre os grupos na terceira sessão de quimioterapia (9,8±6,7 vs 20,3±10,1 nos grupos GM e GC, respectivamente). Não houve diferença estatística significante em relação aos efeitos adversos avaliados pela Escala de Toxicidade em Quimioterapia ao se comparar o GM e GC nas segunda e terceira sessões de quimioterapia. Quanto ao questionário de impressão subjetiva do sujeito, todos os oito pacientes do GM referiram mudanças positivas na vida com aplicação musical, sendo as mudanças citadas: melhora do humor (2 pacientes), motivação (2 pacientes), auto-confiança (2 pacientes), relacionamento (1 paciente) e autoestima (1 paciente). Não houve sintomas negativos referidos com a música. Todos os pacientes referiram melhora de cansaço ou fadiga (média de 7,12 em uma escala de 0 a 10), além de melhora do estresse (média de 7,87 em uma escala de 0 a 10). Conclusão: houve melhora nos escores de qualidade de vida, ansiedade e depressão, o que nos remete ao efeito positivo da música nos efeitos adversos do tratamento oncológico, revelando ser esta uma estratégia de baixo custo, simples e acessível no tratamento coadjuvante do paciente oncológico.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA I/CCBS} }