@MASTERSTHESIS{ 2019:1136009830, title = {Coinfecção por Papilomavírus Humano e outras infecções sexualmente transmissíveis em amostras cervicais de usuárias da rede SUS de São Luís, Maranhão}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2899", abstract = "Introdução: O Papilomavírus Humano (HPV) é considerado o agente etiológico do câncer cervical, presente em mais de 70% dos casos. Estudos indicam que a infecção persistente pelo HPV é facilitada pela presença de outras infecções sexualmente transmissíveis. Essa associação pode favorecer inflamação crônica local e contribuir para a progressão de lesões precursoras do câncer. Em vista disso, objetivou-se estudar a associação entre infecção por HPV e a presença de coinfecções (Chlamydia trachomatis, Trichomonas vaginalis e Neisseria gonorrhoeae) em mulheres atendidas na Atenção Básica (Sistema único de Saúde) no estado do Maranhão. Material e métodos: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, com 353 mulheres participantes de programas de saúde da mulher de Unidades Básicas de Saúde no período de março de 2018 a março de 2019. Todas aceitaram participar do estudo mediante assinatura do TCLE e responderam questionário sociodemográfico. Foi realizado exame de citologia oncótica para detecção de alterações celulares no colo do útero. Esfregaço cervical foi obtido para realização de exames de biologia molecular para detecção do HPV, Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae e Trichomonas vaginalis. Para a identificação do DNA do HPV foi utilizada a técnica de PCR Nested, utilizando-se os primers PGMY09/11 e GP5+/GP6+. Para a identificação dos outros agentes sexualmente transmissíveis utilizou-se os primers: KL1/KL2 (Chlamydia trachomatis), TVA5/TVA6 (Trichomonas vaginalis) e HO1/HO3 (Neisseria gonorrhoeae). Amostras positivas para o DNA-HPV foram submetidas a sequenciamento automatizado para identificação do tipo viral. Resultados: O perfil foi de mulheres pardas (61,61%), entre 35-44 anos de idade (22,2%), com renda inferior a 1 salário mínimo (84,83%), escolaridade até o ensino médio (51,66%) e casadas/união estável (51,66%). Houve elevada prevalência do HPV (59,7%), sendo que destas 147 (69,6%) apresentaram infecção por HPV e outras ISTs, e 64 (30,3%) apresentaram infecção isolada por HPV. O HPV 16 foi mais prevalente nos dois grupos, entretanto tipos virais de alto risco foram predominantes em mulheres com coinfecções, enquanto tipos virais de baixo risco foram predominantes em mulheres com infecção isolada por HPV. Dentre as mulheres que apresentaram infecção por T. vaginalis, 73,5% apresentaram também o HPV, indicando associação estatisticamente significativa entre estes dois patógenos (p<0.05). Predominou-se mulheres que não apresentaram lesões cervicais no exame citológico. Entretanto, as que possuíam lesão também apresentaram coinfecção por HPV e outra IST. Conclusão: Os achados sugerem que a presença da IST T. vaginalis pode favorecer a infecção por HPV. Essa associação HPV/IST pode favorecer o desenvolvimento de lesões intraepiteliais cervicais precursoras do câncer de colo de útero. Os resultados obtidos neste estudo reforçam a importância da implementação de estratégias de prevenção de comportamentos de risco na população maranhense.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA/CCBS} }