@MASTERSTHESIS{ 2019:1702566596, title = {O estudo da empatia em Edith Stein: possibilidades de uma atenção clínica de orientação fenomenológica para a Psicologia}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2790", abstract = "A presente dissertação tem como objetivo apresentar os principais elementos da descrição da empatia (Einfühlung) em Edith Stein. A fenomenóloga demonstra em seus escritos uma forte relação com a Fenomenologia de Edmund Husserl. O tema da empatia é, especialmente, um dos temas ao qual Edith Stein propõe uma clarificação através de uma descrição metodológica alicerçada pelas operações oriundas de uma atitude fenomenológica. Nesse sentido, esta dissertação pretende de modo inicial descrever alguns formatos conceituais apresentados pela literatura acerca da empatia; posteriormente, intenciona apresentar a Fenomenologia husserliana para a compreensão do mundo em seu caráter de intersubjetividade; apresentar a descrição fenomenológica de Edith Stein acerca da essência da empatia, enveredando a analítica pelo aspecto da corporeidade, fortemente discutido pela autora para a compreensão do tema; por fim, evidenciar como a empatia conforme investigada por Edith Stein pode predizer uma atenção clínica de orientação fenomenológica para a Psicologia. Para o alcance dos objetivos estabelecidos pela pesquisa, o estudo possui um caráter qualitativo-fenomenológico. Como procedimento de pesquisa foi realizado um estudo teórico sobre os fundamentos em diálogo da Fenomenologia dos autores foco da pesquisa. A obra “Sobre o problema da empatia” de Stein (1917/2004) foi utilizada como principal fonte de pesquisa para as evidências alcançadas. Foi percebida como necessidade inerente à analítica da empatia, um recomeço pela investigação da corporeidade, além da inserção das dimensões psíquica e espiritual para a compreensão da constituição da pessoa humana. A empatia foi evidenciada como uma vivência peculiar que possibilita o reconhecimento do alter ego, ou seja, do outro eu, não como caráter de identidade ou posse da experiência alheia, mas como um movimento sensível do que o outro sofre, expressa, vive e sente. Os fundamentos fenomenológicos presentes na descrição da empatia evidenciaram possibilidades da ação profissional do psicólogo na predição de uma atenção clínica, estabelecendo um gesto ético e de acolhimento da pessoa. Ressalta-se, porém, a empatia como uma vivência espontânea, que não se constitui propriedade do âmbito da psicologia, pois anteriormente a qualquer teorização, a empatia se revela mesmo que de modo implícito no cotidiano do mundo.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA/CCH} }