@PHDTHESIS{ 2019:1362116667, title = {ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DA TUBERCULOSE EM INDÍGENAS NO BRASIL.}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2753", abstract = "INTRODUÇÃO: A Tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis e apesar de ser curável ainda se configura como um grave problema de saúde pública global. Nos indígenas, tem sido encontradas incidências de TB superiores que nas demais raça/cor. OBJETIVO: Analisar distribuição espaço-temporal dos casos de TB em indígenas no Brasil. MÉTODO: Trata-se de um estudo ecológico realizado com todos os casos novos de TB em indígenas notificados no período de 2011-2017 no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Programa Nacional de Controle da TB do Ministério da Saúde. Os dados foram coletados em janeiro de 2019. Para o estudo de análise temporal, as incidências foram calculadas para cada ano em três unidades de análise: o Brasil, as regiões e as Unidades Federativas (UF) sendo estas padronizadas pelo método direto segundo sexo e idade. Utilizou-se o modelo de regressão linear generalizada de Prais-Winsten que permitiu avaliar as variações como crescentes, decrescentes ou estáveis, a partir da análise da medida de crescimento e do nível de significância (p < 0,05). Para o estudo de análise espacial, utilizou-se como unidade de análise os municípios sendo calculadas as incidências brutas e em seguida as incidências ajustadas pelo método bayesiano empírico local. Para o cálculo considerou-se como numerador a média dos casos de TB em indígenas ocorridos no município e como denominador, a média da população indígena residente no respectivo município, multiplicado por 100 mil. Os Índices de Moran Global e Local foram calculados para observar a existência de autocorrelação espacial dos casos de TB e para delimitação de aglomerados de alto e baixo risco. As análises estatísticas foram realizadas nos software Stata® versão 14.0 e GeoDa versão 1.10. Todos os mapas foram construídos no software QGIS 3.6.2. RESULTADOS: Foram notificados 6.520 casos de TB em indígenas, destes 62,6% residiam na zona rural. A incidência média da TB em indígenas no Brasil foi de 109/100.000 habitantes. Na análise por regiões do país, as maiores incidências ocorreram nas regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste. Na análise por UF, as maiores incidências foram encontradas no Mato Grosso, São Paulo, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Acre, Maranhão, Pará e Rio de Janeiro. A tendência da doença nos indígenas foi estável tanto no país quanto na maioria das suas regiões e UF. A TB se distribuiu de forma heterogênea nos municípios brasileiros, sendo que esta distribuição não se deu de forma aleatória, com áreas de Alto Risco concentradas nas regiões Norte e Centro-Oeste do país e de Baixo Risco na maioria dos estados da região Nordeste e regiões Sudeste e Sul. CONCLUSÃO: A TB afeta desproporcionalmente os indígenas brasileiros e o presente estudo ao identificar regiões, UF e aglomerados de risco para a TB em indígenas no Brasil pode contribuir para a elaboração e fortalecimento de ações de controle mais específicas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }