@MASTERSTHESIS{ 2018:1147548325, title = {CONTRIBUIÇÃO DA TEORIA PSICANALÍTICA ̶ DE FREUD, LIDA COM LACAN – À ESCUTA DE CRIANÇAS NO CONTEXTO DA JUSTIÇA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE.}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2721", abstract = "O presente estudo versa sobre as contribuições da teoria psicanalítica à escuta de crianças no contexto da justiça da infância e da juventude, em que se objetiva identificar qual lugar subjetivo encontram-se crianças em situação judicial ̶ o que certifica autenticidade às suas narrativas, com os alicerces da teoria do inconsciente proposta pelo referencial da psicanálise de Freud, lida com Lacan. Trata-se de uma pesquisa teórica de natureza qualitativa, baseada no método psicanalítico, que não se destina a obtenção de dados exatos para comprovação de hipótese, mas empreender a análise de uma experiência em que o pesquisador está implicado e é por ela afetado. Aborda-se a inserção da psicologia no meio jurídico e alguns dos momentos marcantes ao longo deste percurso, dentre os quais se destaca a presença do psicólogo na justiça da infância e juventude com fins de realização de perícia psicológica junto às crianças e adolescentes, legalmente estabelecida como se pode verificar no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990). Adverte-se que o protagonismo infantil constitui realidade recente que contou com o Marco Legal da Primeira Infância (Lei 13.257/2016), que defende a participação efetiva da criança em toda ação que lhe seja levada a efeito pelas instituições públicas, devendo ser escutada conforme suas formas peculiares de expressão. A análise empreendida está apoiada nas evidências apresentadas por Freud (1856- 1939) em sua teoria psicanalítica que nos convence da legitimidade do aparelho psíquico, que não se reduz à consciência e é sobredeterminado pelo inconsciente, do qual sofre significativas e frequentes determinações. Seguem-se alguns pontos do ensino de Lacan (1901-1981), que parte do inconsciente freudiano e propõe sua teoria do sujeito, de sua constituição e articulação pela linguagem na relação com o outro. Neste sentido, adotando essa perspectiva, pretende-se mostrar que o psicólogo atuante na justiça da infância e juventude, ao dedicar sua escuta ao sujeito que ali comparece, nas entrelinhas das narrativas da criança não confunde o psíquico com o consciente, não se fixa nos dados fenomênicos ou na busca apenas de informações que comprovem o fato em apreço, vai além: à singularidade do sujeito.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA/CCH} }