@MASTERSTHESIS{ 2018:1675107709, title = {Síntese e caracterização do cristal L-valinato de cobre (II) monohidratado}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2595", abstract = "O estudo de moléculas bioinorgânicas chama cada vez mais atenção da comunidade científica, no que tange às suas aplicações industriais e biotecnológicas. O interesse na síntese de cristais orgânicos de aminoácidos está muitas vezes relacionado aos seus aspectos biológicos. No entanto, características ímpares desses cristais podem ser potencializadas quando complexadas a íons metálicos. Dessa forma, este trabalho busca sintetizar e caracterizar o cristal L-Valinato de Cobre (II) a fim de verificar suas propriedades estruturais, vibracionais e térmicas. Para a síntese do cristal cis-LVCu, utilizou-se a técnica de evaporação lenta do solvente em proporção molar de 2:1 a pH=8. O cristal foi caracterizado utilizando difração de raios X, conjuntamente ao método Rietveld, espectroscopia FTIR e Raman, análises térmicas (TG/DTA e DSC), além das técnicas DRX e Raman em função da temperatura. O cristal obtido cristaliza-se em estrutura monoclínica com quatro moléculas por célula unitária apresentando parâmetros de rede a = 21,371(4), b = 9,565(2), c = 7,423(1) Å e ângulo β = 108,752(3)° estabilizada por quatro ligações de hidrogênio. A análise FTIR apresentou indícios da complexação do aminoácido ao metal uma vez que as bandas referentes ao grupo NH3+ desapareceram, como também há um deslocamento da vibração referente a carbonila (C=O) para maiores números de onda. Os espectros Raman evidenciam as vibrações referentes ao metal ligado ao grupo amina e carboxila do aminoácido, destacando os deslocamentos de bandas para maiores números de onda das vibrações referentes ao aminoácido. A análise Raman também exibe vibrações características do grupo amina (NH2) e molécula de água (H2O). As curvas térmicas obtidas em TG/DTA e DSC mostram que o cristal perde água de coordenação entre 40-70 ºC e decompondo-se após 180 ºC. O padrão de difração de raios X em função da temperatura mostra que o cristal sofre transformação de fase acima de 70 ºC, onde se completa após temperatura de 110 ºC para forma trans-LVCu possuindo estrutura triclínica e parâmetros de rede a = 4,907(4) Å, b = 5,245(2) Å, c = 12,231(1) Å e ângulo α = 79,416(6), β = 108,752(3) e γ = 79,367(3)°, não possuindo reversibilidade de fase. O difratograma exibe defeitos na estrutura do material após 80 ºC. A medida Raman em função da temperatura concorda com a análise de DXR em função da temperatura onde foi observado um alargamento das bandas devido aos defeitos na estrutura, além de exibir deslocamentos dos modos externos entre 67-87 ºC sugerindo transformação de fase que foi evidenciada pela queda de intensidade da banda associada ao estiramento da molécula de água. Conforme características observadas, o cristal de cis-LVCu possui baixa estabilidade térmica transitando para uma forma estrutural trans-LVCu que é mais estável.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DOS MATERIAIS/CCSST}, note = {COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - IMPERATRIZ/CCSST} }