@PHDTHESIS{ 2019:380000063, title = {Caracterização de frutos nativos da região amazônica e desenvolvimento de um biossensor amperométrico para determinação da capacidade antioxidante}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2589", abstract = "O consumo de frutos tem sido incentivado não apenas por estes fornecerem nutrientes essenciais ao organismo humano, mas por serem fontes naturais em compostos bioativos que promovem benefícios à saúde e reduzem o risco de desenvolver doenças crônicas não transmissíveis. Considerando que a Amazônia brasileira possui uma imensa diversidade frutífera, mas escassas informações sobre suas propriedades nutricionais, antioxidantes e bioativas, este trabalho teve por objetivo caracterizar dez frutos nativos da região amazônica. A caracterização deu-se, inicialmente, por análises bromatológicas convencionais, seguidas da determinação dos minerais Ca, Cu, Fe, Li, Mg, Mn, Na e Zn por Espectrometria de Emissão Óptica com Plasma Indutivamente Acoplado (ICP OES). Depois, seguiu-se à determinação da capacidade antioxidante dos frutos, empregando diferentes métodos colorimétricos (DPPH, ABTS e NBT), à avaliação da atividade antiproliferativa contra a linhagem celular de câncer de cólon humano (caco-2), à determinação de compostos bioativos (vitamina C e compostos fenólicos totais), e à caracterização da composição em compostos fenólicos, utilizando um sistema de Cromatografia a Líquido de Ultra Eficiência (CLUE) acoplado a espectrometria de massas de alta resolução. Considerando as desvantagens dos métodos convencionais para determinação da capacidade antioxidante, este trabalho objetivou ainda desenvolver um biossensor amperométrico utilizando como transdutor um sistema convencional de três eletrodos impressos em tela de PVC, contendo azul da Prússia (PB) como mediador eletroquímico. Inicialmente procedeu-se a otimização das condições de biofuncionalização da enzima xantina oxidase (XOD) com relação à razão XOD:PVA-AWP, ao tempo de irradiação sob a luz de neônio e à quantidade de XOD empregada em cada sensor. Depois, avaliou-se o desempenho analítico do biossensor, e finalmente procedeu-se à determinação da capacidade antioxidante de uma substância pura padrão e de extratos de frutos. Os resultados da caracterização bromatológica evidenciaram maiores conteúdos em lipídeos, proteínas e energia nas amostras de buriti, monguba e uxi. As amostras de abiu, açaí, bacuri, buriti, inajá, monguba, pajurá e uxi mostraram-se com elevado teor e/ou fonte em um ou mais minerais. Nas polpas de biribá e bacuri, observou-se elevada capacidade antioxidante lipofílica contra diferentes radicais livres, enquanto que os frutos de abiu, inajá e monguba apresentaram maior capacidade antioxidante hidrofílica. A atividade antiproliferativa dos frutos de biribá, inajá, monguba e pajurá levaram a uma inibição significativa no crescimento celular da linhagem de caco-2. A maioria das polpas se mostraram alimentos de alto teor em vitamina C, enquanto que os frutos biribá e pajurá foram classificados como fontes. Foram observadas maiores concentrações de compostos fenólicos lipofílicos na polpa de bacuri, enquanto que nas amostras de abiu, bacuri, inajá e monguba foram verificados maiores conteúdos fenólicos hidrofílicos. A avaliação da composição fenólica cromatográfica nos extratos de biribá, inajá e monguba quantificou um total de 11, 25 e 21 compostos, respectivamente, com atividades biológicas importantes. Os resultados fornecem informações que poderão contribuir para o melhor conhecimento da biodiversidade, bem como para o desenvolvimento da biotecnologia com vista a conservação do bioma Amazônico. No que concerne ao biossensor desenvolvido, as condições operacionais otimizadas foram: XOD:PVA-AWP de 1:2 v/v; tempo de exposição à luz de neônio de 30 min, e carga enzimática de 8 mU por eletrodo. O biossensor apresentou-se estável, com respostas rápidas, de fácil manuseio, de relativo baixo custo, elevada sensibilidade, baixos limites de detecção e de quantificação. A aplicabilidade do biossensor foi demonstrada pela análise in vitro do ácido gálico, tomado como antioxidante padrão, bem como de frutos amazônicos e não autóctones.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM REDE - REDE DE BIODIVERSIDADE E BIOTECNOLOGIA DA AMAZÔNIA LEGAL/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA QUÍMICA/CCET} }