@MASTERSTHESIS{ 2019:262242893, title = {Prevalência de distress, sintomas depressivos e estratégias de enfrentamento em pacientes recém-diagnosticados com câncer de pênis}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2551", abstract = "Introdução: O câncer de pênis representa 2% de todos os tipos de neoplasias que acometem o homem no Brasil. Atualmente, devido à sua elevada incidência, se tornou um problema de saúde pública. Mesmo com todo o aparato e avanços tecnológicos o câncer ainda é percebido cheio de estigmas e associado à morte. Sendo assim, percebe-se que cada paciente reage de forma subjetiva ao adoecimento/tratamento e, adaptar-se ao tratamento oncológico depende das estratégias de enfrentamento (coping) desenvolvidas durante a vida. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de distress, sintomas depressivos e estratégias de enfrentamento em pacientes recém-diagnosticados com câncer de pênis. Métodos: Esta pesquisa consitiu em um estudo longitudinal e prospectivo composto por três instrumentos validados no território brasileiro (BDI II, Inventário de Estratégias de Coping e Termômetro de Distress) além de um questionário socioeconômico para complementar os dados desta pesquisa. Os indivíduos foram avaliados em três momentos (primeira aplicação, três e seis meses após a mesma). Resultados: Encontrou-se prevalência de pacientes exercendo profissões informais (55%), casados (73%), oriundos do interior (82%) e residentes da zona rural (55%). Referente à religião, 64% referiu ser católico. Em relação à escolaridade, a prevalência foi de baixo grau de instrução (55%). A renda mensal foi de até 1 salário mínimo (73%). Houve uma predominância de pacientes que se diziam pardos (55%). A maior frequência relatada foi de cuidador principal alguém externo à família nuclear e extensa (46%). Todos referiram expectativa de cura em relação ao câncer e foram receptivos à abordagem. Neste estudo prevaleceu ausência do distress nos três momentos de aplicação dos instrumentos assim como, não se observou prevalência de sintomas de depressão entre os pacientes. Em relação às estratégias de enfrentamento, os pacientes apresentaram uma maior prevalência das estratégias focadas no problema. Conclusões: O perfil clínico e as características epidemiológicas encontradas neste estudo foram de são pacientes com baixa renda, baixo grau de instrução e predominância de idade superior à 40 anos. Os problemas emocionais mais reportados pelos pacientes da pesquisa foram ansiedade, medo, tristeza e preocupação. Quanto aos problemas físicos, os mais reportados foram: alteração da aparência, dores e alteração no ciclo do sono. No que diz respeito aos sintomas depressivos e presença de distress, não observou-se uma prevalência de sintomas depressivos e elevado índice de distress na população estudada. As estratégias de enfrentamento mais utilizadas pelos pacientes do estudo foram focadas no problema, sendo o suporte social, reavaliação positiva e resolução de problemas as mais prevalentes. Houve uma associação positiva entre o resultado do Inventário de Beck e do Termômetro de Distress apontando que quanto mais sintomas depressivos reportados maior o índice de distress. No que tange às estratégias de enfrentamento, encontrou-se uma associação positiva entre suporte social e o resultado do termômetro de distress no primeiro tempo de avaliação e entre a estratégia de enfrentamento fuga-esquiva e o resultado do Inventário de Beck também no primeiro momento de avaliação.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA III/CCBS} }